O concurso para a construção da nova maternidade de Coimbra deverá ser lançado em fevereiro de 2025, afirmou o presidente da Unidade Local de Saúde (ULS), que aponta para um investimento superior a 55 milhões de euros.
“A nossa expectativa, neste momento, é de lançar com o concurso de empreitada em fevereiro de 2025”, disse à agência Lusa o presidente da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço, referindo que esta é uma obra que terá um investimento superior a 55 milhões de euros.
A nova maternidade, que será construída no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra, é há muito reclamada na região, tendo sofrido vários atrasos ao longo do tempo (em 2021, chegou a ser apontada a sua inauguração para 2024, e, em 2023, esperava-se que o concurso pudesse ser lançado no primeiro trimestre de 2024).
O responsável da ULS admitiu à Lusa que, quando assumiu a pasta, no final de 2023, esperava que o processo “estivesse mais adiantado”.
De momento, estão a ser realizadas algumas revisões do processo para que o concurso público possa ser lançado em fevereiro de 2025, estimando-se que o início da obra possa acontecer em outubro desse ano, caso tudo corra bem com o procedimento concursal, referiu.
Questionado sobre quando poderá ser inaugurada a nova maternidade, Alexandre Lourenço escusou-se a adiantar uma data.
“Atravesso-me no que consigo cumprir, que é o papel técnico de lançar o concurso e cumprir o código de contratação pública. Dizer aqui, aos conimbricenses, a toda a região Centro, que exige esta matéria, que o primeiro bebé nascerá naquele dia, neste momento, não consigo”, vincou.
Segundo o presidente da ULS de Coimbra, há garantia do Governo “de suprir as necessidades” para o financiamento da construção da nova maternidade.
Alexandre Lourenço vincou que a ULS de Coimbra é a entidade “que faz mais partos no país, que recebe mais grávidas e que tem mais recém-nascidos”, mas que vive com o constrangimento de ter duas maternidades (Daniel de Matos e Bissaya Barreto) “com planos funcionais inadequados para os cuidados” prestados.
“São maternidades envelhecidas, com graves problemas técnicos e até de eficiência energética que temos de resolver rapidamente”, salientou.
Para o responsável, “é essencial” uma nova maternidade para Coimbra.