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Comissão de Proteção de Crianças e Jovens acompanha “entre 70 a 80 casos” em Oliveira do Hospital

O número de casos acompanhados pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Oliveira do Hospital (CPCJ) tem vindo a diminuir. “São menos de 100 processos. Já chegámos a ter 120 e 130” referiu à Rádio Boa Nova, José Francisco Rolo, presidente da estrutura.


No dia em que Oliveira do Hospital sensibilizou para a prevenção dos maus tratos na infância, com a formação de um laço azul humano e a realização de uma caminhada urbana com a participação de cerca 300 crianças do pré-escolar do concelho, José Francisco Rolo referiu que “só que houvesse uma criança a sofrer maus tratos já era motivo de preocupação”. Por cá, o responsável destaca a “relação próxima entre a CPCJ, IPSS, setor da saúde, educação, município e comunidade” que tem permitido “estar mais atentos a fenómenos emergentes” e a “fazer um trabalho discreto com as famílias” e na escola no âmbito do projeto “Escola + Feliz”.

À Rádio Boa Nova, o responsável afirmou que tem havido a redução dos processos ativos, mas também o reabrir de outros processos. Assegurou que os maus tratos na infância, no sentido da pancada que deixa marcas, “praticamente desapareceram”, verificando-se antes situações de negligência nos cuidados com as crianças. A motivar maior preocupação está a faixa dos 12 aos 17 anos, nomeadamente ao nível dos comportamentos, absentismo escolar e consumos de álcool ou outras substâncias.

A esta altura, José Francisco Rolo dá conta da redução do número de processos que já foram na ordem de 120 e 130. Adiantou que estarão ativos entre 70 a 80 casos, sendo que o “procedimento vai no sentido de manter as crianças no seio familiar”. “Temos privilegiado o diálogo e a pedagogia junto às famílias e a vigilância na escola”, afirmou, referindo que os casos de “retirada” das crianças “são situações limite muito dialogadas com o Ministério Público e as famílias”.

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