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Comemoração da Expedição Científica de 1881 evoca riqueza natural da Serra da Estrela

Integrado no programa de comemoração dos 140 anos da Expedição Científica à Serra da Estrela, o Município de Seia, o História, Territórios, Comunidades – CFE NOVA FCSH e a Sociedade de Geografia de Lisboa organizam, este fim-de-semana, uma Excursão às Penhas Douradas e Termas de Manteigas (dia 18) e uma visita ao Parque da Saúde da Guarda (dia 19).

Segundo nota enviada à Rádio Boa Nova, a Expedição Científica de 1881 consagraria a Serra da Estrela como a montanha de cura, única e singular, pela riqueza dos seus elementos naturais e endógenos – ar, vento, clima e águas. “Resultado disso, é a criação, logo no início do ano seguinte à expedição, da primeira e pioneira Estância de Montanha das Penhas Douradas, vocacionada para o tratamento e cura da tuberculose”.

Na excursão que se realizará à Estância este sábado, e acompanhada por investigadores de relevante conhecimento científico, serão revisitados, durante a manhã, os seus chalés-sanatório e hotéis-pensões-sanatório, em madeira, com as galerias e varandas de cura, encostados às fragas de granito.

Posteriormente, em parceria com a Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia – IPG, será servido um almoço na Casa da Roda, em Manteigas, com recriação de menu servido na época à comitiva de expedicionários, interpretado pelos chefes Rui Cerveira, Cristina Rodrigues e Diogo Rocha.

A tarde, também como resultado da expedição, será feito o reconhecimento das águas termais das Caldas de Manteigas, à época no âmbito da climatologia médica em Portugal.

No domingo (19 de setembro), e em memória ao médico Sousa Martins, visita-se o Parque da Saúde da Guarda, onde foi instalado o Sanatório Sousa Martins.

Inaugurado a 18 maio de 1907, sob a direção do médico Lopo de Carvalho, o Sanatório foi implantado num terreno de 27 hectares, que permitiu a edificação de diversos edifícios, dentro de um parque arbóreo, desenhados pelo arquiteto Raul Lino. A criação deste complexo de saúde inspirou, na época, novos projetos sanatoriais, uns privados e outros sob a direção da Assistência Nacional aos Tuberculosos, entidade fomentada pela rainha D. Amélia, com uma missão nacional na luta contra a tuberculose e na promoção da saúde.

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