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Coimbra: Ressonância Magnética tem lista de espera de mais de ano e meio

A secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos está preocupada com  o tempo de espera para a realização de um exame de ressonância magnética no Centro Hospitalar…

… e Universitário de Coimbra. De acordo com aquela estrutura os atrasos chegam a ser superiores, em alguns casos, a um ano e meio.

Em comunicado, a secção regional do Centro da Ordem dos Médicos, presidida por Carlos Cortes, refere que “o equipamento do polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra está obsoleto, com mais de 15 anos, o que provoca constantes avarias e já não tem capacidade de resposta para auxiliar o diagnóstico atempado de patologias que atingem os órgãos e tecidos de todo o corpo”.

“Excluindo os pedidos considerados com mais urgência (essencialmente patologia tumoral), nos exames de Ressonância Magnética gerados na consulta externa do CHUC, as marcações têm o seguinte agendamento: para dezembro de 2019, no caso de exames de neurorradiologia (principalmente de patologia da coluna / radicular e esclarecimento de cefaleias); para agosto de 2019, nos exames de corpo do Hospital Pediátrico (essencialmente patologia músculo-esquelética); e, também para Agosto de 2019, nos exames de corpo de adultos”, explica a Ordem dos Médicos do Centro em comunicado.

Para Carlos Cortes “é muito grave o que está a acontecer”. “Acresce a esta chocante inoperacionalidade, o facto do equipamento do Hospital dos Covões sofrer constantes avarias (já mais de mês e meio de paragem este ano)”, denuncia o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.

Para minorar os efeitos gravosos, a ocupação dos equipamentos, que é feita habitualmente num período alargado das 8h00 às 20h00 (o que permite a realização de 22 exames feitos por dia, 5 dias/semana) está a ser realizada, desde agosto deste ano, também aos sábados, de forma a dar resposta à crescente lista de espera dos utentes.

“O Ministério da Saúde tem a obrigação ética e moral de resolver esta situação que está a prejudicar os doentes da região Centro. É absolutamente degradante a forma como os doentes estão a ser esquecidos no diagnóstico atempado de patologias degenerativas e incapacitantes”, denuncia o médico Carlos Cortes.

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