O Contrato Local de Desenvolvimento Social está de regresso a Tábua com o desígnio CLDS 5G Tábua+Inclusiva. Sob a gestão da Adeptoliva (Associação para o Desenvolvimento do Ensino Profissional dos Concelhos de Tábua, Oliveira do Hospital e Arganil), o projeto tem como objetivos gerais “reforçar as políticas de inclusão social e garantir a coesão social e territorial”.
Na sessão de apresentação, que decorreu esta manhã no Centro Cultural de Tábua, o coordenador do CLDS, Júlio Pocinho, adiantou que o projeto incide no Eixo I “Emprego, Formação e Qualificação”; Eixo III “Promoção da Autonomia, Envelhecimento Ativo e Longevidade” e Eixo IV “Desenvolvimento Social, capacitação comunitária e intervenção em contextos de emergência social e de cenários de exceção”. A equipa, liderada por Júlio e composta por Andreia Dias (psicóloga), Ana Pereira (assistente social) e Marlene Nunes (animadora social), vai intervir “em 11 Juntas e Uniões de Freguesia” do concelho tabuense.
Na ocasião, Daniel Costa, presidente da Adeptoliva, agradeceu a “confiança” do Município de Tábua em “desafiar” a Associação a gerir o CLDS. “A Adeptoliva é muito mais do que uma associação de desenvolvimento do ensino profissional e a prova está aqui”, disse. Segundo Daniel Costa, “muitos poderão questionar o porquê da Adeptoliva coordenar este projeto”, no entanto sublinhou o papel que a entidade tem desempenhado nas áreas da “educação e da empregabilidade”. Defendeu que “a Associação tem estrutura técnica capaz de liderar” o CLDS.
Depois de um “diagnóstico social feito pelo Município”, caberá ao CLDS ajudar a “capacitar, integrar, formar e empregar”. Daniel Costa destacou ainda a criação de um Festival de Culturas do Mundo, “um espaço de partilha entre várias comunidades e várias culturas”. “Certamente que vai deixar uma marca para o futuro”, referiu, acrescentando que está certo de que o CLDS será “uma mais-valia para o território”.
Quanto à importância do CLDS e do trabalho em rede no concelho de Tábua, Ricardo Cruz, presidente da Câmara Municipal considera que “é mais um projeto para complementar outros”, com o objetivo comum de “servir a população”. “São recursos humanos que estarão ao serviço da população. É esse o nosso propósito e a nossa função”, afirmou, sublinhando que “mais do que obras físicas”, é importante “fazer mais e melhor pelas pessoas”.
José Maria, representante da Segurança Social do distrito de Coimbra, marcou presença no lançamento do projeto, onde constatou a importância da implementação dos CLDS nos territórios. “Com início em 2007, os CLDS têm demonstrado, ao longo dos anos, grande eficácia naquilo que é o apoio às populações, concentrando a sua intervenção junto de grupos específicos”, afirmou, defendendo mesmo que o CLDS “é um investimento em pessoas”.