Quase 50 mil alunos (49.806) conseguiram entrar para o ensino superior na primeira fase do concurso nacional de acesso. É o segundo maior número em 33 anos.
No final da primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, houve 26 cursos sem candidatos e sobraram mais de cinco mil vagas.
Num universo de pouco mais de mil cursos, não sobrou qualquer vaga da primeira para a segunda fase em 838, o equivalente a 73%. Por outro lado, houve 26 licenciaturas em que do conjunto total de 690 lugares disponíveis, nenhum foi ocupado. Trata-se sobretudo em institutos politécnicos localizados no interior do país, como Bragança, Castelo Branco, Guarda, Viseu ou Beja, ainda que, entre toda a sua oferta, estas instituições tenham recebido mais candidatos do que no ano anterior.
Os resultados da 1.ª Fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior apontam para um total de 5.549 alunos colocados nas instituições de ensino superior públicas de Coimbra, um número que representa um acréscimo de 30 novos colocados em relação à última primeira fase, no ano passado.
No caso dos cursos mais concorridos, são os habitais: em Medicina não sobrou qualquer vaga, bem como nas três escolas superiores de Enfermagem (em Coimbra, Lisboa e Porto).
Também nas áreas de Informação e Jornalismo, Direito, Ciências Veterinárias, e Serviços de transporte a única esperança dos alunos que queiram tentar a segunda fase é que, entretanto, haja desistências, porque, para já, não há mais lugares disponíveis.
Com o maior número de vagas disponíveis na segunda fase, seguem-se o Instituto Politécnico de Viseu (431 vagas), o da Guarda (386) e o de Castelo Branco (334).
A segunda fase do concurso nacional de acesso decorre entre 12 e 23 de setembro e, além das mais de cinco mil vagas que sobraram da primeira fase, vão também a concurso aquelas que foram agora ocupadas, mas em que não se concretize a matrícula e inscrição. Os resultados da segunda fase serão divulgados no dia 30 de setembro.