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Centro de Saúde de Oliveira do Hospital continua sem gerador. Cidade está há mais de cinco horas sem energia

Os ventos fortes provocados pela depressão Glória levaram ao corte de energia no concelho de Oliveira do Hospital que está a afetar…

…. de modo particular o centro da cidade, onde se encontram o Centro de Saúde e o Hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz.

O “apagão” teve início cerca das 10h30 e ainda se mantém, causando constrangimentos nos cuidados de saúde que são prestados no Centro de Saúde, onde continua a não existir um gerador que possa suprir as falhas de energia.

Recorde-se que a situação mais gritante se verificou na tarde e noite de 15 de outubro de 2017, aquando do grande incêndio que afetou o concelho e cuja falha foi colmatada pelo hospital da FAAD, localizado a poucos metros de distância, para onde foi encaminhada a equipa que estava ao serviço no SAP e as pessoas afetadas pelo fogo.

Na ocasião, foram várias as vozes que se ouviram de descontentamento pela inexistência de um gerador numa unidade de saúde que, à data, mantinha em funcionamento o Serviço de Atendimento Permanente 24 horas por dia. Também várias foram as promessas por parte de entidades superiores de apetrechamento do Centro de Saúde com um gerador, mas sem que tal tivesse efeito prático.

Refira-se que, duas semanas após o grande incêndio, o próprio ministro da Saúde, à data, Adalberto Campos Fernandes, visitou o Centro de Saúde e assinou um protocolo com a FAAD para assegurar as urgências no período noturno durante a semana, aos fins de semana e feriados, situação que passou a acontecer no dia 1 de novembro de 2017 e ainda se mantém.

De lá para cá, o Centro de Saúde enquanto Unidade de Cuidados de Saúde Primários não disponibiliza serviço de urgências, assegurando apenas consultas de intersubstituição para situações agudas no período diurno, de segunda a sexta feira. Para qualquer dos casos, a prestações dos cuidados de saúde tem estado hoje sujeita a constrangimentos, obrigando, conforme a Rádio Boa Nova apurou junto de alguns utentes,  a remarcação de várias consultas, nomeadamente de saúde infantil dada a falta de aquecimento, tratamentos de retinopatia e outros cuidados de saúde devido à falta de energia.

O “apagão” desta segunda feira também causou constrangimentos no hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz, que apesar de dispor de gerador, o mesmo não disponibilizava energia para a realização de exames complementares de diagnósticos agendados, que foram entretanto remarcados.

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