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Centro de Inspeções de Seia retoma atividade e garante que sempre cumpriu requisitos legais

O Centro de Inspeções CIMA, localizado na Zona Industrial de Seia, retomou esta manhã a atividade depois de quatro meses de encerramento por decisão do IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes), por alegado incumprimento das exigências técnicas.

Rui Caiado, Coordenado do Grupo CIMA, de que é proprietário o empresário Fernando Tavares Pereira, referiu à Rádio Boa Nova que o Centro de Inspeções de Seia foi hoje aberto por indicação do IMT, depois de o Tribunal ter “dado razão ao grupo CIMA” no que respeita ao cumprimento de todas exigências à data do encerramento do Centro, em 8 de maio deste ano. Em causa esteve “um mau entendimento da situação” e o “pormenor” de que o grupo teria que ter feito um comunicado de que cumpria as exigências. “Nós entendemos que tínhamos apenas que cumprir os requisitos”, refere Rui Caiado.

Tal como em 8 de maio, o coordenador do grupo CIMA garante que o Centro reabriu hoje em cumprimento com todas as exigências técnicas”. “Sempre prestámos um bom serviço e vamos continuar. Não houve qualquer falha, a não ser um mau entendimento da lei”, assegura.

Com 23 anos de atividade no concelho de Seia, o Centro serve a população daquele concelho, mas também dos vizinhos concelhos de Nelas, Gouveia e parte de Oliveira do Hospital, com uma média mensal de inspeções que ultrapassa as duas mil viaturas.

O encerramento de quatro meses resultou em “perdas” para a empresas e em “prejuízos” para os seus clientes que se viram “obrigados a deslocarem-se para muito mais longe” para a realização das inspeções. “Foi lamentável esta decisão do IMT, mas temos que respeitar com mais ou menos agrado as instruções do IMT.

O Grupo Cima estima que os prejuízos resultantes “ascendam a muitos milhares de Euros”. Rui Caiado lembra que a decisão do IMT chegou a colocar em risco sete postos de trabalho, que foram contudo acautelados pela integração dos funcionários no centro de inspeções de Oliveira do Hospital que “prestou um excelente serviço às populações da região”. Segundo o coordenador do grupo, os sete colaboradores retomaram esta manhã os postos de trabalho no Centro de Seia.

Para além do Centro de Inspeções de Seia, os tribunais administrativos do Norte e Sul também consideraram ilegal o encerramento dos centros de inspeção de Ponte de Lima e Oliveira do Bairro

Em comunicado, os grupos CIMA e Inspecentro, propriedade do empresário Fernando Tavares Pereira, adiantaram que “o IMT recorreu para o Supremo Tribunal Administrativo, relativamente à decisão dos centros de inspeção automóvel situados em Ponte de Lima e Seia”, mas sublinham que aqueles recursos “não têm efeito suspensivo, razão pela qual os centros irão reabrir”.

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