As comissões políticas do CDS-PP e da Juventude Popular de Oliveira do Hospital defendem o alargamento do horário da Biblioteca Municipal até às 00h00, nos intervalos temporais de 5 de janeiro a 15 de fevereiro (avaliações do 1º semestre do ensino universitário), e de 1 de junho a 31 de julho (período de exames nacionais do ensino secundário e de avaliações do 2º semestre do ensino universitário”.
O CDS-PP e Juventude Popular pretendem que “ exista uma flexibilização e alargamento de horários da Biblioteca Municipal de Oliveira do Hospital enquanto espaço de estudo adequado e privilegiado dos estudantes oliveirenses”.
Segundo adiantam em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, as datas propostas “correspondem genericamente à confluência dos calendários de avaliações das instituições de ensino superior fora do concelho mais concorridas pelos jovens do concelho, como são o caso da Universidade de Coimbra, Universidade da Beira Interior, Universidade de Aveiro, Universidade de Lisboa, Universidade do Porto, bem como alguns Institutos Politécnicos destas cidades, além da própria ESTGOH, devendo, por isso, ser alvo de análise anualmente”.
Defendem que a “flexibilização de horário de funcionamento da Biblioteca Municipal deve corresponder numa perspetiva realística de meios humanos a um alargamento do horário regular nestes períodos que irá desde as 9:00h até às 00:00h”. Desta foram, fica salvaguardado “um horário pós-laboral para todos os trabalhadores-estudantes, simbolizando também uma aproximação real a espaços de estudo presentes na maioria das cidades com ensino superior, como é o caso de Oliveira do Hospital”.
Ontem, o Município de Oliveira do Hospital anunciou o alargamento de horário da Biblioteca Municipal, das 09h00 às 22h00, entre 5 e 15 de janeiro. Diante da medida, o CDS-PP e Juventude Popular “regozijam-se pelo final bem-sucedido de três anos de luta para que a Biblioteca Municipal pudesse albergar e servir condignamente todos os jovens estudantes do concelho, pese embora as restrições derivadas do estado de emergência do recolher obrigatório”. Recordam que, em todas as épocas de exames os estudantes de ensino superior de Oliveira do Hospital, se vinham a deparar “com uma problemática académica persistente no concelho de Oliveira do Hospital: a inexistência de um espaço de estudo adequado e com horários flexíveis a todos os que procuram estudar para os exames que se avizinham”.