A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) chumbaram a colocação do tapete rolante da Escola da Estância de Esqui na Serra da Estrela.
Contudo, o tapete rolante do Cântaro já foi construído em 2015, pelo que a entidade responsável pela estância, a Turistrela, tem agora de remover o equipamento. Em marcha está também o processo de contraordenação para a entidade competente no Ministério do Ambiente.
O tapete permitiu alargar a prática dos desportos de inverno a crianças a partir dos 3 anos mas também aumentar a capacidade de transporte de 250 para 1 680 pessoas por hora.
A declaração de impacto ambiental arrasa a obra que, apesar de poder parecer ser semelhante ao anterior telesqui, ocupa uma superfície do solo muito maior. A declaração de impacto ambiental explica que o tapete rolante condiciona “totalmente” a vegetação nos mais de 300 metros de construção, bem como muitas centenas de metros quadrados à volta afetados pelas descidas dos esquiadores numa “elevada pressão sobre a vegetação e inibição da sua regeneração natural”.
Fonte: Jornal do Fundão