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CCDRC e Município oliveirense entregaram mais uma casa. 70 casas de 123 estão concluídas

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e o Município de Oliveira do Hospital entregaram hoje, num ato simbólico, mais uma casa pronta a habitar depois de ter sido consumida pelas chamas no incêndio de 15 de outubro de 2017. Para a semana mais cinco casas vão ser entregues no concelho.

A presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, e o presidente do Município oliveirense, José Carlos Alexandrino, juntamente com os vereadores Graça Silva e José Francisco Rolo, deslocaram-se à Sobreda, freguesia do Seixo da Beira, no concelho de Oliveira do Hospital, para visitar a habitação do casal Acácio Nunes e Maria Isolinda Santos, de 78 e 69 anos respetivamente, que há mais de um ano ficou parcialmente reduzida a cinzas.

Na ocasião, Ana Abrunhosa voltou frisar que “Oliveira do Hospital foi dos concelhos mais afetados” e que, incluídos no programa de apoio do Governo, tem 123 habitações”. Neste momento, destas 123, “estão concluídas 70”, referiu, enaltecendo o “trabalho extraordinário das juntas de freguesia, da Câmara Municipal , da CCDRC e todos os parceiros como as empresas de construção e fiscalização”.

“Ficarão concluídas muitas mais todas as semanas.É isto que nos move. A nossa preocupação são as pessoas e resolver os problemas quando surgem e não descansaremos enquanto não entregarmos a última casa”, afirmou Ana Abrunhosa, dando conta de que “para a semana” estará de regresso a Oliveira do Hospital “para entregar cinco casas reconstruídas”.

José Carlos Alexandrino agradeceu, uma vez mais, o empenho da equipa da CCDRC e das empresas responsáveis pelas reconstruções. O autarca referiu ainda que, neste momento, a Câmara Municipal já está sob “o desafio das segundas habitações”.

Também Margarida Claro, presidente da junta de freguesia do Seixo da Beira, se mostrou satisfeita por ver mais uma família feliz e com a habitação pronta. Segundo Margarida Claro, naquela freguesia, “cerca de 13 habitações estão a ser apoiadas pela CCDRC”, sendo que duas, de reconstrução parcial, já foram entregues aos respetivos proprietários. “Gostaria que fosse mais depressa mas temos que ter consciência que não havia outra forma de fazer as coisas. Há muita burocracia e, por isso, é normal que demore”, disse, em declarações à Rádio Boa Nova.

Maria Isolinda Santos, pronta a voltar a viver na sua casa, mostrou-se “comovida mas feliz”, contudo as memórias daquela fatídica noite ainda estão bem presentes. “Tenho alturas em que acordo de noite com aquela sensação… Custa esquecer”, contou.

Beatriz Cruz (jornalista estagiária)

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