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Caule conhece exemplo coreano e constata que “Portugal continua a assobiar para o ar” na erradicação do nemátodo

Uma comitiva da Coreia do Sul esteve ontem reunida com responsáveis e técnicos da Caule – Associação Florestal da Beira Serra e outros especialistas…

… com vista à troca de conhecimentos sobre o trabalho de erradicação do nemátodo da madeira do pinheiro.

À saída do encontro que teve lugar na Biblioteca Municipal de Oliveira do Hospital e que contou também com visitas de campo, o presidente da CAULE, José Vasco Campos, destacou a importância do intercâmbio realizado, percebendo aquele responsável que a Coreia do Sul tem assumido uma “postura muito ativa” na erradicação do nemátodo que  apareceu mais cedo (1988) naquele país da Ásia Oriental, que  já gastou 609 milhões de Dólares no combate à doença e abateu cerca de 10 milhões de árvores. Impressionado com os números, José Vasco Campos percebeu ainda que na Coreia do Sul o problema é mais grave do que em Portugal, já que há mais espécies de árvores afetadas e “não só pinheiro” e “têm dois insetos vetores” responsáveis pela propagação da doença da madeira.

Na região, a Caule é a Associação Florestal que mais esforços tem feito com vista à erradicação do nemátodo. Porém, José Vasco Campos, nota que comparativamente ao trabalho que está a ser desenvolvido na Coreia do Sul, Portugal “continua a assobiar para o ar”. Porque se “há regiões onde as entidades estão a fazer um excelente trabalho, noutros sítios não está a ser feito nada”. “Isso é preocupante porque a cultura do pinheiro bravo em Portugal está em risco”, alerta José Vasco Campos.

 

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