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Casa da Cultura: Rolo prefere “o diálogo” e não “o conflito” na resolução do problema

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital disse na última reunião da Assembleia Municipal, na sexta-feira, que  a autarquia está “em negociações” com os dois empreiteiros envolvidos na construção da Casa da Cultura César Oliveira, que apesar de praticamente concluída, não tem previsão para abertura.

“Estamos em negociações com os dois empreiteiros para resolver o problema. Porque não queremos conflitos, queremos diálogo, salvaguardando a legalidade”, avançou José Francisco Rolo. O autarca assegurou que o executivo está a “trabalhar empenhadamente com os dois empreiteiros para encontrar uma solução e pôr o equipamento ao serviço da comunidade e da região”. Refira-se que a inauguração da obra lançada em 2016, leva já quase cinco anos de atraso, já que 2017 foi apontado como o ano previsto para a sua inauguração.

O autarca oliveirense respondia assim ao deputado da coligação PSD/CDS-PP, Rafael Costa, que questionou José Francisco Rolo sobre o estado da obra da Casa da Cultura.

Tendo também sido abordado por João Brito, da coligação PSD/ CDS-PP sobre o ponto de situação de outras obras como da Zona Industrial, Centro Histórico, estrada entre Chão Sobral e Quinta da Tapada e para quando a inauguração do Parque dos Marmelos, Rolo notou que há “algumas obras atrasadas, mas estão todas a andar”.  Devido à “escalada de preços” dos materiais de construção, o autarca oliveirense deu o exemplo de obras de outros concelhos, cujos empreiteiros se recusam a dar andamento às obras”, situação que não se verifica no concelho. Esclareceu que a obra da Zona Industrial “está a andar” e relativamente ao lote A da Obra da Zona Histórica vai ser feito o auto de consignação e a obra na estrada de Chão Sobral está a ser “tratada”.

“Os custos estão a disparar. Não há estabilização de valores. Ninguém quer fazer perigar a condição económica e financeira do Município e nós temos vários desafios pela frente ”, afirmou o autarca, que enquanto gestor de recursos públicos, tem que “gerir o andamento das obras e há situações que devem ser avaliadas”.

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