Maior e mais moderna. Assim vai ser a futura Casa da Cultura César Oliveira, em Oliveira do Hospital, fruto da ligação ao Colégio …
… Brás Garcia de Mascarenhas, possibilitando a construção de um novo auditório com capacidade para 300 pessoas.
Afinal, a Casa da Cultura oliveirense não vai ser apenas remodelada. Por decisão municipal e garantido o apoio dos fundos comunitários, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, aquele espaço vai ser objeto de uma intervenção maior, com destaque para o novo e maior auditório. Uma solução só possível com a ligação ao desativado Colégio Brás Garcia de Mascarenhas e terrenos adjacentes que também necessitavam de trabalho de recuperação. “Está na hora de fazer um novo auditório que leve 300 pessoas em Oliveira do Hospital. Para além de pequena, a Casa da Cultura não tem boca de palco. E os filmes que se estreiam em Lisboa e Porto têm que ser estreados, no mesmo dia, em Oliveira do Hospital”, referiu o presidente da Câmara Municipal.
José Carlos Alexandrino disse que já foi feito um “pré-esboço” e adiantou que o atual auditório vai dar lugar a uma sala de exposições e de receção das pessoas, quando se dirigem ao novo auditório.
A remodelação e ampliação da Casa da Cultura acontecem 25 anos após a sua construção, notando o atual presidente da Câmara que aquele espaço “serviu os seus propósitos”. “Mas, hoje o executivo tem nova visão. Temos que fazer história”, considerou José Carlos Alexandrino, notando que a equipa que lidera é “capaz de ver o futuro em Oliveira do Hospital”. As obras de remodelação e ampliação da Casa da Cultura deverão arrancar no último trimestre deste ano.
No âmbito do PEDU e da requalificação da Zona Histórica, Alexandrino deu conta da primeira reunião com arquitetos e engenheiros do concelho, que acederam ao repto lançado de participação naquele que virá a ser o projeto final de intervenção naquele espaço. Pretende José Carlos Alexandrino que a requalificação tenha o “cunho das pessoas de Oliveira do Hospital”, com o apoio de uma gabinete especializado na requalificação de zonas históricas e que a autarquia contratará para prestar assessoria.
O objetivo é de levar a efeito um “concurso de ideias” de onde resultem “três projetos” que serão colocados a uma votação com vista à escolha do projeto final. Pretende o município “injetar dinheiro” nos gabinetes de arquitetura do concelho.