Carlos Carvalheira foi reconduzido no cargo de diretor do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH) para o quadriénio 2022-2026. Neste novo mandato, assume o cargo com “honra e responsabilidade”, dando continuidade ao trabalho feito nos últimos oito anos.
Ontem, na cerimónia da tomada de posse, perante docentes, assistentes técnicos e operacionais, Carlos Carvalheira começou por recordar que os “últimos tempos não foram fáceis”, mas garantiu que a sua equipa “continuará com a mesma entrega e energia” como no primeiro dia do mandato inicial.
Considerando que o AEOH soube “dar respostas adequadas” às adversidades que foram surgindo, Carvalheira realçou que a instituição foi capaz de “dinamizar e inovar”. Assumidamente contra a criação do Agrupamento, o responsável defende que, ainda assim, a sua equipa conseguiu “dar o melhor pelos jovens”.
“Apesar de o Agrupamento agregar vários espaços escolares, cada um com a sua identidade, temos o espírito de uma única escola. Os nossos 2050 alunos são a preocupação maior da nossa ação. Temos o melhor grupo de docentes, assistentes técnicos e operacionais. E temos os melhores alunos. Por eles, com eles e para eles, o Agrupamento dará sempre o melhor”.
Para Carlos Carvalheira, que pertence aos órgãos diretivos há 17 anos, o mais importante é assegurar a “autonomia” do estabelecimento e continuar a ser “uma escola aberta” com “diversidade de oferta formativa” desde o pré-escolar até ao fim da escolaridade obrigatória. O responsável não esquece o papel da escola pública no “combate às assimetrias sociais” e na defesa dos mais frágeis e desprotegidos. Destaca, por isso, o papel dos serviços de psicologia e dos funcionários que “são cada vez mais indispensáveis no acompanhamento dos alunos”.
A esta altura, o diretor mostra-se preocupado com a “indisciplina e falta de respeito” dos jovens perante os docentes e os assistentes”. A considerar que a escola “não pode tolerar a violência” e que o agrupamento “tem uma função pedagógica”, Carlos Carvalheira pede atenção redobrada à família que tem um “papel importante”.
Com a “experiência necessária”, o diretor pretende “melhorar a qualidade do ensino e apostar na diversidade de projetos”. Quanto à transferência de competências, o responsável defende que “tem sido positiva, porque uma escola quer-se autónoma”.
Na ocasião, Luísa Correia, presidente do Conselho Geral, referiu que “a escolha de Carlos Carvalheira para diretor de forma unanime resulta das suas qualidades intelectuais e do seu caracter”. “É um orgulho dar posse a uma pessoa competente, motivada, leal, humana e capaz”. Desejou “sucesso” nesta “nobre e espinhosa função” de liderar um estabelecimento de ensino.
A considerar que o Conselho Geral “fez uma ótima escolha na recondução de Carlos Carvalheira”, o presidente do Município destacou o “percurso, o empenho e o trabalho demonstrado” do diretor ao longo dos anos. “A Câmara Municipal está solidária e apoia a recondução de um homem aberto às opiniões da comunidade educativa”, disse. José Francisco Rolo desejou “um bom mandato” que passará por um “percurso conjunto com o Município”, com “cooperação e diálogo”. Em causa está a transferência de competências que é “um desafio” e vai “exigir o melhor das duas entidades”. “Temos um grande território educativo. Não é um processo fácil. Optámos pelo principio da autonomia, porque queremos que a escola seja autónoma. Temos confiança nesta direção do agrupamento que proporciona ensino de qualidade e forma cidadãos”, concluiu.
A lista eleita é composta por Carlos Carvalheira, Cristina Borges, Artur Abreu, Sandra Fidalgo, Sandra Oliveira, Sónia Seco e Natália Amaral.