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Carlos Maia lamenta “silêncio ensurdecedor” da ARS Centro após fecho da Unidade de Saúde

O presidente da União das Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira, Carlos Maia, voltou a questionar as entidades responsáveis pela área da saúde da região sobre a “falta de clínico na Unidade de Saúde de Ervedal da Beira e também quanto ao deficiente funcionamento desta unidade”.

Em nota enviada à Rádio Boa Nova, o autarca partilha um email dirigido à presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, ao diretor do Agrupamento dos Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte e à Coordenadora do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, onde reforça a urgência em solucionar o problema.

Recorde-se que Carlos Maia, há cerca de três semanas, questionou os responsáveis sobre a “falta de clínico e também quanto ao deficiente funcionamento” da unidade de Saúde de Ervedal da Beira. A esta altura, o autarca revela que a “resposta” que obteve foi “um silêncio ensurdecedor”.

O presidente adianta ainda que, desde o último contacto até agora, “não houve qualquer substituição ainda que periódica do clínico”. Dá conta de que “a enfermeira está ausente já há algum tempo” devido a um “problema de saúde grave” e que a “a própria administrativa está de baixa”.

“O resultado de isto tudo é que esta unidade de saúde pura e simplesmente se encontra encerrada há muitos dias. Por outro lado, as pessoas ligam para o Centro de Saúde de Oliveira do Hospital e não atendem”, expôs Carlos Maia.

“Pergunta-se, de que vale termos aqui uma unidade de saúde moderna se está encerrada ‘às moscas’ ou não existem meios humanos profissionais para atender os utentes? Será que vamos pôr as pessoas ao abandono? Será que esta população não merece ter acesso aos cuidados de saúde como os restantes portugueses? Ou o direito à saúde como está consagrado na Constituição não é para todos?”

O presidente da União das Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira espera que os responsáveis “desenvolvam os esforços necessários para colmatar estas deficiências o mais urgente possível”. O autarca condena ainda o “silêncio” por parte dos responsáveis, acrescentando ainda que se trata de “uma atitude em nada condizente com a nossa sociedade democrática”.

Carlos Maia demonstra, assim, a sua “indignação e revolta que é comum à da população”, que “não está disposta a suportar mais este estado de coisas”. O autarca espera que a situação “seja resolvida urgentemente, a fim de se evitarem problemas com a população”.

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