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CAP defendeu em Oliveira do Hospital “ajudas a 100 por cento” para os pequenos agricultores

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) mostrou-se ontem “muito preocupado pela perda brutal de explorações de muito pequena dimensão”…

… e “pelos animais que morreram e outros que ficaram mal”. Eduardo Oliveira e Sousa defendeu “ajudas a 100 por cento” para aquelas explorações, ou os agricultores “vão desistir”.

A participar no Conselho Regional da CAP que teve lugar em Oliveira do Hospital, um dos concelhos mais afetados pelo fogo do 15 de outubro, o presidente daquela confederação que quis “ouvir de viva voz as preocupações”, afirmou à Rádio Boa Nova que o sentimento é de preocupação pelas perdas verificadas no concelho e na região.


Em particular, Eduardo Oliveira e Sousa está preocupado com a pequena exploração. Por isso, apela à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital para que alerte o governo de que “no âmbito do Orçamento de Estado deve haver medidas que ultrapassem as ajudas normais”. “Tem que haver medidas indemnizatórias que possibilitem ajudas que não tenham que ser reembolsadas”. Verifica que a anunciada comparticipação de 50 por cento só será aceitável para os “agricultores com algum estofo”. “O de pequena dimensão não tem condições. Ou a ajuda é a 100 por cento ou vai desistir”, avisa o dirigente, defendendo que a ajuda possa ser total “para determinados montantes e situações”.


De Oliveira do Hospital e da região, Eduardo Oliveira e Sousa espera levar um caderno reivindicativo para apresentar ao governo e à Assembleia da República que é o órgão com capacidade para proceder a alterações no Orçamento do Estado.

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