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Candidato pela CDU denuncia “ausência de obras e derrapagens em prazos de execução em obras de Santa Engrácia”

O candidato pela CDU à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital promoveu, ontem, um périplo por locais da área urbana onde identificou ausência de obra prometida, derrapagens em prazos de execução. Em causa estão “obras de Santa Engrácia”.


Na contagem decrescente para as eleições autárquicas de 26 de setembro, o cabeça de lista pela CDU, João Dinis, escolheu o terreno adquirido “há quase 20 anos” pela Câmara Municipal de Oliveira do Hospital por cerca de “80 mil contos (400 mil Euros), para a construção das instalações de raiz da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH). “Quase 20 ano depois, estamos a ver o mato mal aparado de um terreno que é da Câmara Municipal”, denunciou João Dinis que continua a defender a construção de raiz suporta pelo Governo. Acusou as candidaturas adversárias de estarem a fazer “cair isto num poço de esquecimento”.

O candidato pela CDU visitou também o “desaterro enorme” onde decorrem os trabalhos para construção do Campus Educativo, que logo “assentou num crime ambiental que é o abate de 135 castanheiros produtivos”. João Dinis reclama agora a plantação, do âmbito dos projetos de reflorestação, de “1500 novos castanheiros”.

Espera ainda que “este Centro não venha a funcionar à custa do encerramento de escolas do pré escolar e 1º ciclo para justificar este investimento que é muito grande”. “Fala-se em seis milhões e sete milhões. Também depende do dia”, comentou.

Também a Saúde mereceu a preocupação de João Dinis que, ontem, também parou em frente ao Centro de Saúde da cidade, para o qual defende reforço de profissionais de saúde para reforçar as extensões de saúde resolução do problema das urgências. “Mas, a nossa prioridade é reavaliar a questão das urgências noturnas e ao fim de semana que foram aboletadas no hospital da Fundação”, afirmou.

Numa passagem pelo local, o candidato pela CDU insistiu também com a necessidade de reabertura e modernização do matadouro, assim como defendeu a criação de um entreposto comercial de produtos agrícolas, sugerindo que o mesmo possa funcionar na antiga Adega Cooperativa de Nogueira do Cravo.

Recorrente nas reclamações da CDU, também a unidade industrial da Sonae Arauco mereceu a passagem de João Dinis, considerando aquela empresa como a causadora de “grandes preocupações à população”, já que se encontra “dentro de área urbana”.

Sem querer que a fábrica seja encerrada, o candidato defende a deslocalização da nova unidade e dos armazéns de madeira e de estilha para “mais longe das habitações”. “É um dever das empresas e um direito de segurança das populações”, considerou.

Depois de passar pelo Estaleiro Municipal, conde continua por cumprir a promessa eleitoral (de 2009) do ainda presidente da Câmara de construção do refeitório e balneários para trabalhadores municipais, João Dinis terminou o périplo junto à Casa da Cultura César Oliveira, ainda em obra. “O presidente da Câmara disse que esta obra era para ser inaugurada em 2017. Já passou mais um mandato e está parada. Obra de Santa Engrácia porque está parada, perturba a vida na cidade anos e anos a fio, cai de mandato para mandato”, afirmou, considerando que este “é o exemplo exemplar de uma completa falta de competência na gestão de obras municipais de maior nomeada”.

Semelhante reparo foi dirigido à obra da Zona Industrial que está “parada” e às obras da Zona Histórica “que passam de projeto para projeto, de mandato, para mandato”. “Quando é que isto afina?”, questionou.

No final da visita, o candidato apelou ao voto na CDU. “Por um lado o atraso de obras prometidas há anos, ao mesmo tempo, as obras que derrapam de mandato para mandato, o apelo é a que se vote na CDU para a Câmara Municipal em que eu sou candidato, também para Assembleia Municipal em que João Abreu é o cabeça de lista. A presença de eleitos CDU na Câmara e Assembleia Municipal pode contribuir muito para que se altere este mau estado destas obras importantes, das que não estão ainda feitas e das que passam de mandato para mandato em sucessivas derrapagens”.

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