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Câmara de Oliveira do Hospital lança concurso para resolver problema na praia fluvial de Avô

José Carlos Alexandrino anunciou, hoje, que o Município de Oliveira do Hospital vai avançar com concurso público para a execução imediata da requalificação da praia fluvial de Avô.

A decisão decorre do facto de não terem surgido propostas de empresas no concurso que previa a intervenção suportada pela Agência Portuguesa do Ambiente.


Em reunião pública do executivo, realizada esta manhã, o presidente do Município oliveirense adiantou que as cinco empresas que tinham sido convidadas para o concurso com “caratér de urgência” e que visitaram o local, acabaram por não apresentar propostas, por entenderem que “o valor não era suficiente para a quantidade de trabalho”. Esta manhã, José Carlos Alexandrino explicou que o projeto de requalificação em causa, foi realizado pela Faculdade de Arquitetura do Porto e é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que disponibiliza um valor de 450 mil Euros, para intervenção em toda a rede hidrográfica do concelho.

Em plena época balnear, o autarca oliveirense mostra-se “preocupado” por a praia fluvial de Avô não estar apta a banhos. Anunciou, por isso, a decisão do município de avançar com um “concurso direto para resolver o problema de Avô”, situação que faz com que seja a autarquia a suportar a despesa que estima entre 50 a 70 mil Euros. “Se esperarmos pelo concurso da APA, passa o verão e a obra não vai começar”, lamentou o autarca, acreditando que por via do concurso promovido pela autarquia, com carácter de urgência, a intervenção na praia de Avô arranque já na próxima semana.

O objetivo é permitir que os avoenses e gentes da região usufruam da praia fluvial de Avô neste verão. Porém, o autarca entende que é preciso encontrar uma “solução” para aquela praia fluvial que, fruto do mau tempo, “está a custar todos os anos ao município verbas significativas”. Em particular, José Carlos Alexandrino aponta o dedo ao paredão que foi edificado na praia fluvial por decisão do executivo liderado por Mário Alves (PSD).”Foi construído de forma errada”, observou.

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