A Casa da Quinta Dr. Urbano, na Benfeita, e os edifícios das antigas escolas primárias de Porto Silvado, na freguesia de Pomares, e de Anceriz, …
… na União de Freguesias de Vila Cova do Alva e Anceriz, danificadas pelas chamas que assolaram o concelho de Arganil em outubro de 2017, estão a ser alvo de um investimento de aproximadamente 700 mil euros, comparticipado pelo Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE), em resultado da candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Arganil, informa a autarquia em comunicado.
Construída em 1873, a Quinta Dr. Urbano manteve o nome do seu antigo proprietário mesmo depois de ser adquirida pela Câmara Municipal de Arganil. Durante a década de 90, o edifício principal, conhecido como Casarão, serviu de sede aos escuteiros e, numa fase transitória, acolheu os alunos do jardim-de-infância e da escola primária da freguesia de Benfeita.
A intervenção em curso prevê a reposição das condições de funcionalidade, preservando as características próprias do lugar. “O empenho da autarquia passa por reabilitar esta propriedade, sem que se perca a identidade e essência do conjunto arquitetónico da Quinta Dr. Urbano, assim como o carácter secular do edifício”, refere Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal, acrescentando que “manter as características dos edifícios foi também a preocupação da autarquia na reabilitação, recuperação e reconstrução dos edifícios escolares de Anceriz e de Porto Silvado”.
Para Luís Paulo Costa, o atraso registado na disponibilização das verbas do Fundo de Solidariedade da União Europeia, por parte do Governo, “em nada afetou a vontade do Município em continuar a transformar os obstáculos, nomeadamente os que resultaram do malfadado incêndio de 2017, em oportunidades”, dando “uma nova vida aos equipamentos municipais, rentabilizando-os e colocando-os à disposição da comunidade”.
Esta intervenção, destinada à recuperação daquelas três propriedades do Município de Arganil, faz parte de um expressivo investimento que o Município de Arganil tem previsto executar para colmatar os danos e prejuízos inventariados após os incêndios, contando, para isso, com a comparticipação do FSUE.