No habitual espaço Ca$h Resto Z€ro, Vítor Neves olha esta sexta-feira para “os Verbos dos Arguinas” que ficaram em 3º lugar no concurso das 7 Maravilhas da Cultura Popular.
Para Vítor Neves o 3º lugar alcançado “merecia uma estátua em pedra”.
“Um pedreiro é um pedreiro. Ponto.
Não há um único pai que queira que o seu filho seja pedreiro, mesmo que por aí se arranje uma licenciatura para que se passe chamar Dr. Pedreiro.
É uma profissão, uma arte como antigamente se dizia, dura, muito dura. E pouco reconhecida, mal valorizada e mal paga. E por isso em vias de extinção.
O dialeto dos pedreiros, os verbos dos arguinas ficaram em terceiro lugar na fase regional das 7 Maravilhas da cultura Popular. Este lugar merecia uma estátua, em pedra.
Os verbos perderam para o Fado dos Doutores e para Nossa Senhora. Convenhamos, era uma competição desigual. Devemos comemorar este feito do dialeto dos pedreiros e aproveitar a onda para que o dialeto não caia no esquecimento.
Como aqui falamos de Política, Economia e de Pessoas, quero festejar este terceiro lugar dos Verbos dos Arguinas com dois abraços. Um abraço para o meu saudoso primo Francisco Correia das Neves, um juiz, escritor e embaixador dos nossos costumes e tradições que deve estar feliz, onde quer que esteja. E outro abraço para a minha amiga Lucinda Maria, a professora que gosta das palavras, mesmo que as palavras sejam as dos pedreiros. Não esteja triste. Este terceiro lugar foi uma boa pedrada na promoção da nossa cultura!”
“Ca$h Resto Z€ro” – Um olhar sobre a política, a economia e as pessoas.