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BLC3 conquista selo “RegioStars” com projeto Centro Bio (com vídeos)

O projeto Centro Bio da BLC3, o Campus de Tecnologia e Inovação de Oliveira do Hospital venceu, esta tarde, o prémio “RegioStars” na categoria de “Desenvolvimento Sustentável”.


O projeto na área das Bioindústrias aposta na valorização do território, tendo em vista a construção de uma refinaria de demonstração industrial, destinada à produção do chamado “petróleo verde”, afigurando-se como um verdadeiro travão aos incêndios florestais.

O projeto Centro Bio: Bioindústrias, Biorrefinarias e Bioprodutos convenceu o júri na final dos RegioStars Awards que decorreu hoje em Bruxelas, conquistando assim um verdadeiro de “selo de reconhecimento” no espaço europeu e mundial.

Esta é uma “grande notícia” para o presidente da BLC3, João Nunes, que partilha esta “vitória” com a região e com o país. Para este jovem investigador e presidente da BLC3, o prémio RegioStars vem “reforçar a oportunidade” em torno da valorização do território. “Em vez de termos incêndios, mais vale termos indústria de petróleo verde, que é valorizar os recursos e valorizar a terra. É apostar em produtos com alto valor acrescentado, até para a indústria farmacêutica”, especificou.

O reconhecimento hoje conseguido em Bruxelas é igualmente motivo de satisfação para a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). “Estamos muito felizes porque na CCDRC fazemos boas escolhas. É um excelente exemplo da aplicação dos fundos comunitários”, afirmou Ana Abrunhosa em declarações à Rádio Boa Nova, notando a “grande importância” que este reconhecimento tem para a região, por permitir valorizar o território, tornando-o “menos propício aos incêndios”.

A responsável não tem dúvida de que o projeto Centro Bio “vai transformar totalmente a região” e “ajudar outras regiões. Destaca, em particular, a “tecnologia inovadora” associada ao projeto e que vai permitir “aproveitar valor para outras indústrias, incluindo na área da farmácia”.

Confiante no projeto, Ana Abrunhosa espera que “a indústria também acredite no projeto” que deve seguir a via da “industrialização” e da “internacionalização”. “O selo RegioStars vai ser um grande empurrão para isso”, conclui a presidente da CCDRC.

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