Entre os dias 7 e 13 de maio, as autoridades detetaram um total de 22.600 infrações, das quais 713 eram relativas ao uso indevido do telemóvel durante a condução. Foram ainda registados 2.732 acidentes, de onde resultaram 10 vítimas mortais, 57 feridos graves e 886 feridos leves.
Estes dados constam do balanço da campanha ‘Ao volante, o telemóvel pode esperar’, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), que teve o objetivo de alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução.
Num comunicado enviado às redações, as forças de segurança revelaram que, durante as operações realizadas entre os dias 7 e 13 de maio foram fiscalizados presencialmente em Portugal Continental 4.607.331 veículos, tendo sido registado um total de 22.576 infrações – das quais 713 relativas ao uso indevido do telemóvel durante a condução.
“Nesta campanha, registou-se um total de 2.732 acidentes, de que resultaram 10 vítimas mortais, 57 feridos graves e 886 feridos leves. Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 22 acidentes, mais 4 vítimas mortais, mais 11 feridos graves e menos 8 feridos leves”, pode ainda ler-se.
Das 10 vítimas mortais, 9 eram homens e uma era mulher, tendo idades compreendidas entre os 29 e os 92 anos. Os acidentes mortais ocorreram nos distritos de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa (3), Setúbal, Évora e Beja. “Estes acidentes consistiram em 4 colisões (envolvendo 6 veículos ligeiros, 4 motociclos e 1 velocípede), 3 despistes (envolvendo 2 motociclos e 1 veículo ligeiro) e 3 atropelamentos (envolvendo 2 veículos pesados e 1 veículo ligeiro)”, refere o comunicado.
Segundo a mesma nota, estes acidentes ocorreram em cinco arruamentos, três estradas nacionais, uma autoestrada e um itinerário complementar.