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Autoagendamento dos jovens “não teve a adesão que nós gostaríamos”. Férias serão a causa

A diretora-geral da Saúde explicou que autogendamento extraordinário, destinado a jovens dos 12 aos 17 anos, fica a dever-se ao facto de não se ter registado a adesão desejada no período regular.

Em entrevista na RTP, Graça Freitas acredita que o “motivo prende-se com o período de férias”.

Questionada sobre alguns receios relativamente às consequências das vacinas, a diretora-geral da Saúde explicou que, “em todas as faixas etárias”, o que as autoridades fazem é “avaliar o benefício e o risco da vacinação”.

“Não há risco zero, há algumas reações adversas, já sabemos isso de outras vacinas, mas comparamos sempre qual vai ser o benefício para a pessoas e a sociedade em relação ao risco e foi o que fizemos faixa etária a faixa etária”, assinalou a responsável.

“Uma vacina é submetida a um ensaio clínico e é lançada no mercado e, depois, o grande ensaio realiza-se na vida real, com milhares, milhões de pessoas a serem vacinadas. Foi a partir dessa vacinação de milhões de pessoas nas faixas etárias mais novas que se percebeu que havia um alerta de segurança de poderem aparecer miocardites e pericardites”.
“Foi por esse motivo que nós até esperámos mais uns dias para ter mais casuística, mais dados e mais informação, porque estes fenómenos, as miocardites e as pericardites, podem ocorrer, mas veio a confirmar-se que são extremamente raros e que têm uma evolução benigna. Isso é o mais importante de tudo. E portanto, na balança, no peso entre benefício da vacinação desta faixa etária e potencial risco, neste momento podemos dizer que o benefício supera o risco”, insistiu.

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