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Autarca está “confiante” e espera “grande adesão” ao “Há Festa na Zona Histórica”

Às portas de mais uma edição “Há Festa na Zona Histórica”, a organização, apesar de “alguma ansiedade”, está “confiante” e espera “grande adesão” ao certame que regressa a Oliveira do Hospital de 23 a 26 de junho.

Esta manhã, na Rádio Boa Nova, José Manuel Matias adiantou que estão a ser ultimados os preparativos, “a logística está a correr bem e como estava planeado”. O presidente da União de Freguesias de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços recorreu à previsão meteorológica para garantir que “as noite serão convidativas” apesar de estar prevista chuva durante o dia.

A organizar uma iniciativa herdada do anterior executivo, José Manuel Matias afirmou que o “Há Festa na Zona Histórica” é “sinal de que é possível dar vida” ao coração da cidade.

A esta altura, o apelo é para que os oliveirenses e as gentes da região adiram à festividade que foi pensada para o “reencontro e o convívio entre pessoas após dois anos limitados pela pandemia”. “As pessoas estão ávidas de se encontrarem. É uma festa de encontros. Penso que no final o balanço vai ser bastante positivo”, afirmou.

Na Rádio Boa Nova, o presidente referiu que o cartaz e o programa, à semelhança de anos anteriores, foram pensados em promover grupos locais. Exemplo disso é o primeiro dia (23) do certame, onde se destacam as atuações das Tunas Académicas da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital, das Concertinas Raízes da Beira e da Banda Sob Pressão. Sexta-feira, 24 de junho, sobem ao palco Mariana Rebelo, “Ús Sai de Gatas” e TrillSeco Dj. No sábado, dia 25, esperam-se as atuações do Grupo de Cavaquinhos do Clube de Caça e Pesca de Oliveira do Hospital, da Banda Tempo e da Banda Kappa. O último dia (26) está reservado para a cultura regional com o Encontro de Concertinas. Destaque também para o Torneio de Futebol Veteranos e, em parceria com a Associação Recreativa Cultural Catraiense, o “Salão de Clássicos” e a “Concentração de Motorizadas Antigas”.

Na conhecida feira de artesanato e produtos tradicionais, a União de Freguesias pretende ainda presentear os visitantes com música, tasquinhas, esplanadas, exposições e animação de rua. Nesta edição de 2022, são esperados cerca de 22 expositores, para além de três restaurantes aderentes. “Vai haver muita sardinha e da boa”, garantiu José Manuel Matias, apelando à compreensão da população em geral e moradores devido aos constrangimentos causados.

Obras na zona histórica são “bem-vindas”

Numa altura em que a zona histórica está a sofrer obras de requalificação, o presidente da União de Freguesias defende que “são bem-vindas” “. Se tardam ou não é discutível, mas que são bem-vindas são”, frisou. O autarca não tem dúvidas de que os trabalhos de intervenção “são importantes para revitalizar o comércio tradicional” e para “fixar jovens”, uma vez que a população residente na zona “é idosa”. O presidente acredita que apesar de a “retoma demorar”, “vai valer a pena viver na zona histórica”.

Balanço positivo” dos primeiros meses de mandato autárquico

Passados oito meses desde que tomou posse como presidente da União de Freguesias de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços, José Manuel Matias faz um “balanço positivo”. “Para já fizemos o que nos foi possível, sendo que a nossa maior preocupação tem sido “deixar as vias limpas” para evitar incêndios. Adiantou também que foram feitas “intervenções de segurança” na antiga sede de freguesia em S. Paio de Gramaços, onde funciona o Centro de Dia e o CAF, e o “próximo passo” passa por “reparar e reajustar” a atual sede de freguesia, em Oliveira do Hospital. O executivo, que tenciona cumprir com o programa eleitoral, avançará a curto prazo com instalações sanitárias no cemitério de S. Paio de Gramaços.

O autarca aproveitou para agradecer aos funcionários da União de Freguesias que têm sido “inexcedíveis” tanto na cidade como “em tudo o que extravasa o perímetro urbano”, em sete localidades. José Manuel Matias realça que “com a delegação de competências prevê-se mais trabalho”, mas espera “contrapartidas financeiras”.

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