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Autarca de Tábua lamenta “encerramento do SUB Arganil” e “dispensa de duas médicas do Centro de Saúde”

O presidente da Câmara Municipal de Tábua está indignado com algumas situações que envolvem o sistema de saúde na região. Em causa está o “encerramento do SUB Arganil” e a “dispensa de duas médicas do Centro de Saúde de Tábua.”

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a autarquia presidida por Ricardo Cruz refere que “no decorrer do dia 6 de agosto de 2024 assistiu-se ao encerramento do Serviço de Urgência Básico (SUB) de Arganil para doentes urgentes transportados em ambulância, tendo o CODU dado indicações para que estes casos fossem conduzidos diretamente para o CHUC em Coimbra”.

De acordo com a mesma nota, o autarca tabuense “manifestou junto do Conselho de Administração da ULS de Coimbra o lamento pelo facto de não ter sido prestada qualquer informação prévia ao Município de Tábua e à população deste concelho sobre esta situação, que nunca tinha sucedido anteriormente, e sobre a qual só viria a ter conhecimento através da Comunicação Social e da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tábua”. Para a autarquia, “este seria um procedimento que permitiria antecipar os transtornos causados, para mais numa época em que a população do território servido por este serviço de urgência mais que duplica, com a presença de pessoas que aqui passam os seus dias de férias”.

Ricardo Cruz “solicitou à ULS de Coimbra informação sobre quais os motivos que obrigaram à tomada de decisão do encerramento do SUB de Arganil no dia 6 de Agosto de 2024, questionando ainda se este foi um episódio isolado e está garantido o seu funcionamento ininterrupto ou se poderão ocorrer novas situações que conduzam ao fecho dos serviços, provocando graves prejuízos para as populações”.

Face à preocupação do Município de Tábua “com a prestação de cuidados de saúde de qualidade aos cidadãos”, foram ainda “pedidos esclarecimentos sobre os fundamentos e critérios que presidiram à recente dispensa de duas médicas que prestam serviço no Centro de Saúde de Tábua, para passarem a exercer funções noutros concelhos, quando é reconhecido que este concelho não tem o número de médicos suficientes para as necessidades da sua população, apesar de estarem abertas quatro vagas no âmbito do concurso de contratação de novos profissionais”.

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