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Autarca de Seia confia na recuperação após a tragédia que causou 14 milhões de prejuízos

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Meio ano após os trágicos incêndios que nos dias 15, 16 e 17 de outubro consumiram mais de 18.500 hectares no concelho de Seia e causaram prejuízos materiais na ordem dos 14 milhões de euros, …

… o presidente da Câmara Municipal considera que o futuro se desenha “mais otimista”.

Carlos Filipe Camelo justifica o otimismo com a evolução dos processos relativos ao restabelecimento da atividade de algumas das empresas atingidas, mas também “pelo facto de já terem sido lançados os primeiros concursos para a reconstrução das habitações de residência permanente”.

Em declarações à agência Lusa, o autarca referiu que “na última semana, foram lançados os procedimentos concursais pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, onde constam duas dezenas de habitações nas quais a perda foi total”.

Carlos Filipe Camelo garante que os técnicos da autarquia estiveram no terreno desde o primeiro momento e, fruto desse trabalho, foram assegurados alojamento, bens alimentares e não alimentares a todos os habitantes afetados, “uma medida que tem abrangido cerca de 80 famílias”, disse.

O autarca realça ainda as manifestações de solidariedade, como é o caso do fundo de apoio criado pela autarquia, que “apresenta atualmente o valor de 17.940,37 euros”.

Na área da pecuária, o município apoiou 199 pastores com alimento para 9.175 ovinos e caprinos e para 1.811 outros animais, enquanto na apicultura 43 apicultores receberam 3.094 sacos de alimentação para 1.562 colmeias. No setor agrícola, a Câmara Municipal de Seia apoiou os lesados no preenchimento dos inquéritos e candidaturas, de que resultou a entrega de 743 candidaturas na Direção Geral da Agricultura e Pescas.

“O apoio incondicional a quem tudo perdeu está refletido no orçamento e grandes opções para 2018, no total de 421 mil euros, dos quais 185.000 euros se destinam a auxiliar diretamente as vítimas, seja na aquisição de bens e serviços, na reconstrução das habitações, entre outros apoios, permanecendo o restante para o restabelecimento das infraestruturas municipais (vias e arruamentos e outros equipamentos)”, concluiu Carlos Filipe Camelo.

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