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Autarca de Oliveira do Hospital demarca-se da polémica que envolve o Nogueirense e o FCOH

José Carlos Alexandrino falou, pela primeira vez em público, do caso que envolve o Nogueirense e o FCOH para se demarcar da polémica que atribui a “problemas” entre dirigentes.



Num encontro desportivo, mas alusivo ao Hóquei Patins, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital não conseguiu evitar o tema do futebol e, em particular, a recente polémica entre os dois clubes de futebol do concelho:  o Futebol Clube de Oliveira do Hospital e a Associação Desportiva Nogueirense. Quis José Carlos Alexandrino demarcar-se do caso, recusando qualquer tentativa de envolvimento. “Às vezes tentam-me envolver. São coisas entre clubes e o presidente da Câmara não se envolve em problemas que às vezes não são entre clubes, mas são entre pessoas, que é mais grave”. Para o presidente da Câmara “os clubes deviam estar afastados dos problemas que dirigentes têm uns com os outros”, registou.

Em causa está a última jornada do Campeonato de Portugal Prio, fase da manutenção, e em particular o jogo entre o FCOH e o Pampilhosa e que resultou no empate a um golo. Um resultado que ditou a descida da equipa oliveirense ao campeonato distrital e colocou o Nogueirense numa situação de incerteza quanto à sua continuidade na competição nacional, obrigando o clube a disputar o play off da descida. A polémica reside nos últimos minutos da partida, onde assenta a suspeita de viciação do resultado por parte do FCOH com o objetivo de prejudicar o Nogueirense. O clube de Nogueira do Cravo entregou o caso à Polícia Judiciária. A direção do FCOH rejeita as acusações.

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital assistiu à partida em causa. Em declarações à Rádio Boa Nova, o presidente do Nogueirense, Joaquim Maques, adiantou que José Carlos Alexandrino foi uma das pessoas que lhe referiu que “não gostou daquilo que viu” no Estádio Municipal oliveirense.

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