O presidente da Junta de Freguesia de Ervedal e Vila Franca da Beira disse, hoje, à Rádio Boa Nova que vai fazer uma comunicação à Infraestruturas de Portugal (IP) a dar conta do “desagrado”…
… da autarquia e da população pelo corte de plátanos que foi levado a cabo pela empresa.
O autarca lembra, porém, que as árvores são propriedade da empresa Infraestruturas de Portugal, pela que a jurisdição “não é da Junta de Freguesia e muito menos da Câmara Municipal”. À Rádio Boa Nova, Maia garante que à Junta “não foi dado conhecimento, nem foi dirigido um pedido de parecer ou de opinião”. “Não fomos contactados nesse sentido”, assegurou, informando que foi com “alguma surpresa” que viu o corte das árvores. Por isso, admite que vai fazer “uma comunicação à IP” a mostrar “o sentir das populações que não aceitam de bom grado o abate daquelas árvores”. “Vamos mostrar o nosso desagrado”, garante.
Carlos Maia acredita que o abate das árvores decorra do facto de terem sido atingidas pelo fogo de 15 de outubro. Nota, porém, que caso oferecessem “alguma perigosidade” seria ao nível das partes mais superiores (ramadas), pelo que a IP poderia ter chegado a “um entendimento” com as autarquias locais, no sentido de apenas se eliminar “o que não estivesse em condições” e deixar os troncos principais porque “as árvores até poderiam rejuvenescer”. Na opinião do autarca, poderia ter havido “mais algum bom senso e não terem eliminado as árvores totalmente”.