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Aumento de casos “era expectável”. Ministra da Saúde confirma prescrição automática de teste antigénio para quem tiver autoteste positivo

A Ministra da Saúde, Marta Temido assumiu, esta manhã, que o aumento do número de casos de Covid-19 “era expectável”, e assegura que a situação está a ser acompanhada com os peritos.

Confrontada com os dados avançados ontem pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), de que Portugal está a registar uma média de 14.400 casos diários de Covid-19, a governante adiantou que se está a verificar “um aumento da predominância de uma das linhagens da variante Ómicron – a BA.5 – significativo”.

O INSA estima que esta linhagem já seja responsável por 37% dos casos de infeção em Portugal, uma tendência de crescimento que deve chegar aos 80% a 22 de maio.

Atendendo a este cenário, a ministra da Saúde admite a possibilidade de que a linha Saúde 24 venha a prescrever, de forma robotizada, testes rápidos antigénio à Covid-19 a utentes que tenham tido resultado positivo num autoteste.

O objetivo do Governo é “descongestionar o acesso aos testes rápidos de antigénio sem os constrangimentos de espera”.

Questionada pelos jornalistas sobre um recuo no alívio das medidas de combate à pandemia, à margem de uma visita à Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), Marta Temido assumiu que está a ser ponderada esta alteração no que diz respeito aos testes. Destacou também a importância da auto responsabilidade de cada um.

Quanto à reposição da gratuitidade dos testes, Temido considera que a medida “neste momento não é adequada”, ainda assim, a responsável assume que nenhuma hipótese está descartada para travar o avanço da pandemia. “Não está nenhuma hipótese fora de discussão, mas muito provavelmente conseguiremos – esperamos -, com a colaboração de todos, ultrapassar também esta fase de aumento de casos”, defendeu.

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