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Aulas iniciam amanhã com “percursos assinalados no chão, intervalos alternados e sem toques” (com vídeo)

Amanhã, dia 17 de setembro, têm início as aulas para os cerca de 2200 alunos do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH) que se adaptou às regras da Direção Geral de Saúde em tempo de pandemia Covid-19.

Em entrevista realizada esta manhã, na Rádio Boa Nova, o diretor do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH) mostrou-se confiante no trabalho que foi desenvolvido para garantir a segurança dos alunos em cada uma das escolas. “Em primeiro lugar temos que cumprir as regras emanadas da Direção Geral de Saúde”, referiu.

“Só na escola sede são esperados, a partir de amanhã, 1100 alunos. Carlos Carvalheira referiu que ainda foi estudada a possibilidade de “desdobrar as turmas” para “não haver grande concentração de alunos”. “Mas tinha que haver disponibilidade de transporte”, notou o diretor do Agrupamento, frisando que perante a impossibilidade em criar circuitos alternativos de transportes escolares, “ a escola tem que avançar, acolhendo naturalmente os alunos”. “Houve várias reuniões com a Câmara Municipal nesse sentido, mas há constrangimentos de outra índole, que inviabilizou essa possibilidade”, referiu

A insistir na necessidade de os pais e encarregados de educação incutirem nos seus filhos a necessidade de cumprimento das regras, Carlos Carvalheira explicou também na Rádio Boa Nova, as medidas implementadas nas escolas. Observando-se a manutenção dos horários à semelhança de anos anteriores, as “aulas vão estar concentradas na mesma sala e no mesmo edifício”. “Fizemos marcações no chão e placas identificativas para definir os percursos, não temos toques e vamos ter três entradas diferenciadas” para os alunos. Os alunos do 2º ciclo entram pela entrada junto às piscinas, os do 3º ciclo pela entrada da Secundário e os alunos do secundário acedem à escola pela portaria criada junto à paragem de autocarros.

A esta altura, Carlos Carvalheira entende que “o mais importante é incutir nos jovens o cumprimento integral destas regras”. “O acesso limitado a alguns espaços, intervalos alternados e a ida desencontrada à cantina”, são outras das medidas, a que se junta a obrigatoriedade do uso de máscara. Para o efeito a direção do Agrupamento de Escolas vai proceder à entrega de três máscaras reutilizáveis a cada aluno e apela a que, em cada dia, o aluno use uma máscara lavada. O diretor do AEOH pede aos alunos para que protejam as suas máscaras, tal como “protegem os seus telemóveis”.

O gel desinfetante vai estar presente em todos os espaços e as salas vão ser higienizadas três vezes por dia.

Não sendo possível a redução do número de alunos por turma, sendo que algumas turmas do secundário poderão contar com 28 alunos, Carlos Carvalheira está em crer que nas salas de aula é conseguido um “distanciamento aceitável”.

Sabendo que “não há risco zero” no que respeita ao contágio de Covid-19, Carlos Carvalheira refere que a atuação da Escola tomará sempre por base as orientações da Delegada de Saúde e o Plano de Contingência elaborado pela escola. No caso de ocorrência de um caso positivo numa turma, o diretor explicou que haverá uma “sala de isolamento” para os restantes alunos da turma que serão testados.

Carlos Carvalheira apela aos pais para que não enviem para a escola os seus filhos no caso de apresentarem sintomas.

Na preparação do novo ano letivo, o AEOH realizou reuniões preparatórias com a Delegada de Saúde, as associações de pais, o Município de Oliveira do Hospital e o gabinete Covid-19

Num ano letivo atípico devido à Covid-19, o AEOH conta este ano com 2200 alunos, cerca de 300 professores e mais de uma centena de funcionários, assistentes técnicos e operacionais. Neste ano, devido ao reduzido número de alunos, não reabriram o Jardim de Infância da Lajeosa e a EB1 de Meruge.

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