O presidente do Município de Oliveira do Hospital referiu, esta manhã, que a demora nos trabalhos de requalificação da Casa da Cultura…
… e do Colégio Brás Garcia de Mascarenhas chegou “ao limite”. O executivo decidiu não ceder no terceiro pedido de prorrogação do prazo para a conclusão da obra, estimada em cerca de 1,4 milhões de Euros.
Também o vereador do PSD, João Paulo Pombo Albuquerque, logo se posicionou pela não prorrogação, questionando o presidente da Câmara sobre o que pretende fazer e que “há já muito deveria ter sido feito para resolver este problema”. Lembrou que “se se tivessem aplicado as coimas atempadamente tal como consta do contrato, não estariam a falar de como dirimir este problema”.
José Carlos Alexandrino disse, hoje, que gostaria que esta situação não estivesse a acontecer, até porque se trata de uma empresa de Oliveira do Hospital e, tem por hábito auxiliar as empresas, e “não ser o primeiro deitá-las a baixo quando as coisas não correm bem”. Porém, no caso concreto, o autarca, disse já se ter atingido o “limite”. “Tentei tudo. Neste tempo já houve um limite. Ninguém está mais interessado (do que eu) que a Casa da Cultura seja concluída o mais rapidamente possível. Arranjámos o dinheiro e ninguém mais do que eu gostaria que aquela obra fosse feita durante o meu mandato. Não posso perder mais tempo”, afirmou o autarca. José Carlos Alexandrino disse que “agora é aplicar as coimas que estão na lei pelos prejuízos”.