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Assunção Cristas defendeu unidade de missão para reconstrução na visita a empresas devastadas pelo fogo em Oliveira do Hospital

Depois de visitar a corporação de bombeiros na cidade de Oliveira do Hospital, Assunção Cristas testemunhou, esta manhã,..

… a devastação em duas empresas da Zona Industrial, onde só num caso os prejuízos rondam os 15 milhões de Euros.

Totalmente destruída pelo fogo de1 5 de outubro, a empresa J.Guerra é uma das unidades do concelho com “perda total”, com os prejuízos a rondar os 15 milhões de Euros.

Na receção à líder do CDS-PP, Paulo Guerra disse que o objetivo é “manter o nome, o know how, os postos de trabalho”, mas a recuperação vai demorar no mínimo entre um ano e meio a dois anos. Em causa está uma empresa líder de mercado nas áreas da sirgaria e passamanaria e que agora “perdeu a ligação aos seus clientes”. “Esperamos que seja por pouco tempo”, disse Paulo Guerra que, a esta altura, espera que os apoios prometidos cheguem ao terreno. “Se houver um forte apoio somos os primeiros a avançar”, assegura.

Logo ao lado, as empresas Gouveia & Filho e Gouveia & Costa que partilhavam as instalações, também mereceram a visita de Assunção Cristas. De Luís e Jorge Gouveia, a líder dos centristas ouviu um pedido de ajuda e celeridade nos apoios que venham a ser prestados. Em causa estão mais de 30 anos de trabalho de duas empresas com cerca de 20 trabalhadores que partem para a recuperação do “menos zero”. “Precisamos que nos ajudem. Não podemos ser esquecidos”, disse Jorge Gouveia.


Disponível para ouvir as preocupações dos empresários, Assunção Cristas considerou que o apoio de 100 milhões de euros, anunciado pelo governo de António Costa, “é uma gota, é muito pouco”. “Nas duas primeiras empresas que visito, uma diz que precisa de 15 milhões de Euros, e a outra de 2,5 milhões, já para não falar da área agrícola que demora muito tempo a recuperar”. Ainda assim, Cristas entende que o dinheiro anunciado “deve ser imediatamente mobilizado”.

Em Oliveira do Hospital, a líder o CDS-PP defendeu a criação de uma unidade de missão para a reconstrução, que seja liderada por “alguém de mérito reconhecido e que possa servir de interface entre as empresas e os Estado”.

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