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Associações ambientalistas reclamam por “diligências urgentes” para “acudir os peixes no Rio Mondego”

As associações “MUNDA – Movimento de Defesa do Rio Mondego” e AZU – Associação Ambientalista” reclamam por “diligências urgentes” para “acudir os peixes no Rio Mondego”.

Em comunicado conjunto enviado à Rádio Boa Nova, as associações ambientalistas começam por referir que “a seca prolongada reduziu muito os caudais e as reservas hídricas também na bacia do Rio Mondego” e “em consequência, a água praticamente deixou de ter corrente significativa e fica empoçada em trechos curtos e delimitados deste rio (e de outros)”.  “Assim acontece, por exemplo, nas Caldas da Felgueira, uma instância turística e termal, e quer a montante quer a jusante da Ponte que atravessa o Mondego nesta localidade e que liga os concelhos de Oliveira do Hospital e Nelas e os correspondentes distritos de Coimbra e Viseu”, referem.

“É aí muito visível a elevada concentração de poluição a pontos de a água ficar espessa e escura, mesmo mal cheirosa… Um autêntico «nojo»! Peixe a morrer! É necessário drenar as águas empoçadas em especial as represadas”, reivindicam.

Na nota dão conta de uma visita feita no passado dia 7 de setembro “para observar de perto este local – imediações da Ponte do Rio Mondego – Caldas da Felgueira –que deu a mostrar o desastre ambiental a alargar-se com a mortandade de peixes e outras espécies da fauna ripícola aí existente”.  “Desde logo, aos peixes de maior porte (barbos) que se acumulam e que acabam asfixiados muito provavelmente por falta de oxigénio na água empoçada ou represada ou por detritos que se lhes acumulem nas guelras. E se este desastre é já muito visível neste local, visível estará noutros locais idênticos ao longo do trajeto do Rio Mondego (médio e alto). Entretanto, ainda não é previsível o aumento significativo dos caudais em resultado da chuva”, lê-se.

Para as associações ambientalistas, “é necessário tomaram-se providências urgentes, antes que se precipite uma mortandade generalizada”. Defendem que “é necessário fazer drenar águas, em especial as represadas, para garantir a oxigenação e assegurar a desintoxicação acelerada das espécies de peixes e outras”, assim como “é necessário combater com mais eficácia a poluição que dá cabo dos nossos rios”.

“Vamos acudir aos Peixes do Rio Mondego! Vamos drenar a água represada! Vamos acompanhar a situação com todo o cuidado e a maior prontidão!”, concluem.

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