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IP3 com novo condicionamento. Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 pede audiência com a IP

O IP3 vai sofrer, a partir do próximo dia 6 de fevereiro, um novo condicionamento de trânsito na zona de Mortágua, por causa da realização das obras de requalificação da estrada que liga Viseu a Coimbra.

Os trabalhos vão decorrer entre os quilómetros 73,7 e 75,5. Segundo a empresa pública Infraestruturas de Portugal, vai ser suprimida a faixa da esquerda no sentido Viseu-Coimbra. Este condicionamento vai durar um mês.

As obras de requalificação do IP3 entre os nós da Lagoa Azul, em Mortágua, e de Penacova, tiveram início em maio do ano passado e têm um prazo de execução de 330 dias. A empreitada está orçada em 11,8 milhões de euros.

A propósito, a Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 pediu uma audiência com a Infraestruturas de Portugal (IP) devido a atraso nas obras naquele itinerário.

Segundo nota enviada à Rádio Boa Nova, a reunião está agendada para hoje, dia 30 janeiro, pelas 15h30 horas.

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 “está perplexa sob a forma como as obras estão a decorrer”, lê-se no comunicado.

De acordo com a Associação, a audiência tem como objetivo “conhecer em pormenor o projeto, prazos de execução da obra e perceber o porquê de passados cinco meses do início da obra, a mesma já contar com dois meses de atraso”.

“Iremos ainda questionar porque é que as obras de requalificação do IP3 estão a decorrer de uma forma atabalhoada e, aparentemente sem qualquer tipo de planificação, ainda não se conhece o projeto de pormenor de todo o traçado, pois seria importante para nós podermos, com as populações, contribuir com propostas para a sua melhoria”, refere.

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 “continua apreensiva sobre a forma com vão ser requalificados os nós de acesso às povoações, a necessidade de caminhos paralelos para que as populações se possam deslocar em segurança, nomeadamente na realização das tarefas agrícolas e de pastorícia, quais os graus de inclinação da via”. Também irá “questionar sobre a forma como irá ser reduzido o impacto do ruído junto das povoações, que tipo de tratamento irá ser dado às escorrências da via, poluídas com metais pesados, provenientes das águas pluviais”.

“Só com uma requalificação total e integral do IP3 é que se contribui para a “melhoria e alargamento do IP3 sem portagens pela segurança, acessibilidade e desenvolvimento”, concluiu a Associação.

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