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Assembleia Municipal marcada por intervenções e discussão política antes da ordem do dia

A sessão ordinária que decorre, esta tarde, nos Paços do Município de Oliveira do Hospital está a ser marcada pelas intervenções e discussão política antes da ordem do dia. 

Limpeza de bermas e reposição de sinalética em algumas estradas do concelho, em particular na zona do Vale do Alva são algumas das preocupações dos deputados.

Àquelas juntam-se também as questões dirigidas por deputados sobre a recuperação das habitações ardidas no grande incêndio, o serviço de urgências no concelho, “constrangimentos” da central de camionagem e ainda os atrasos no processo de requalificação do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital.

Do conjunto de intervenções destaque para a de João Brito do PSD que criticou o executivo por continuar a apostar na realização de festas num concelho onde há pessoas “que passam fome e vivem em desespero”.
Também o jovem deputado do CDS PP agitou a Assembleia Municipal ao questionar o presidente da Câmara Municipal sobre a lista de bens doados aos oliveirenses, na expectativa de que “o executivo não tenha tido a desfaçatez de fazer política com bens doados” . Não tardou o jovem deputado a ser acusado de “dores de crescimento” pelo deputado do PS, Rui Monteiro.

Na Assembleia foi aprovada por unanimidade a proposta de Carlos Inácio (PS) de integração do nome de António Arnaut na toponímia da cidade.

Em resposta aos deputados, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital lamentou o facto de fazerem política com “desgraça alheia”. Passados 8 meses do grande incêndio, José Carlos Alexandrino admite que “nem tudo foi feito, mas muito foi feito”. Disse não ter capacidade para fazer “milagres de Fátima”. Rejeitou que haja fome no no concelho e desafiou os presidentes de Junta a indicar as pessoas que passam fome.
A dar conta de que a reposição da sinalética já foi adjudicada, o autarca oliveirense disse estar empenhado na reconstrução das casas e primeira habitação e só depois avançará com as casas de segunda habitação.

Questionado pelo vereador do PSD, João Brito, sobre o silo automóvel que se mantém fechado, o autarca oliveirense explicou que ainda não foi possível encontrar um pavilhão para guardar todos os bens doados. Assegurou que a reabertura do silo auto será acompanhada de cobrança simbólica para estacionamento.

[Em atualização…]

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