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Assembleia Municipal aprova Moção de Solidariedade para com os órgãos de comunicação social e repudia atitude de Nuno Tavares Pereira

A Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital (AMOH) aprovou, por unanimidade, na passada sexta-feira, uma “Moção de Solidariedade para com os Órgãos de Comunicação Social Locais e Regionais que viram os seus títulos usurpados por Nuno Tavares Pereira”.

A Moção, apresentada por Rui Monteiro, deputado do PS, “trata-se de uma solidarização” para com os visados, Rádio Boa Nova, A Comarca de Arganil, Notícias de Coimbra, Folha do Centro e Rádio Clube de Arganil, “que viram os seus nomes a serem registados enquanto marcas por um cidadão empresário da zona”.

Na moção aprovada por unanimidade, os deputados “repudiam a ação” que foi feita pelo conhecido empresário.

“É certo que não estamos a falar de uma questão de legalidade. Estamos a falar, essencialmente, de uma questão de ética. Toda a gente sabe que os órgãos em causa têm um nome e usam-no no título. Estão efetivamente há anos no uso dessas instituições e entidades. Agora vir alguém, seja quem seja, e sejam quais forem as intenções, por melhores que possam ser, registar enquanto marca esses mesmos nomes… Custa a perceber. Ainda não houve uma explicação cabal por parte de quem fez. Causa estranheza”, disse Rui Monteiro.

Segundo o deputado do PS, esta moção de solidariedade serve também para “agradecer a informação séria e isenta que os órgãos têm trabalhado”. “Têm sido a voz dos deputados municipais mas, essencialmente, têm sido voz de todo o povo oliveirense e dos concelhos limítrofes que se reveem nesses órgãos de comunicação social”, referiu.

Rui Monteiro mostra-se satisfeito pelo facto de a moção ter tido “um acolhimento unanime”. “Fico contente que tenha merecido a unanimidade o voto dos deputados presentes porque é importante que a Assembleia Municipal, enquanto um todo e não apenas cada um dos deputados, tome uma posição de solidariedade para com os órgãos e de repúdio para a atitude de quem a tomou. Não se compreende. É importante que se levante a voz”, concluiu o deputado.

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, e em resposta a esta moção, Nuno Tavares Pereira, “repugna de forma veemente as acusações de usurpação” de que é alvo, “por serem falsas e apenas feitas com o intuito de denegrir e ofender” a sua pessoa.

“A verdade é que apenas de forma legal e legítima usei do direito que assiste a qualquer cidadão de registar qualquer nome não registado como marca. Registei apenas o que posso legalmente registar. Falamos de marcas e não de empresas ou instituições. Não sou responsável pela passividade daqueles que não fizeram ao longo dos anos o que lhes competia e que apenas me pretendem culpar e insultar para esconderem as suas responsabilidades e fragilidades. Relativamente à Assembleia Municipal, lamento que o órgão máximo do Município de Oliveira do Hospital se associe e subscreva este tipo de inverdades em Moção apresentada por quem tem obrigação de saber que está a enganar deliberadamente os cidadãos, o que será tratado oportunamente em sede própria”, lê-se no comunicado.

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