Está a decorrer em todo o território nacional uma operação de fiscalização da Autoridades de Segurança Alimentar e Económica (ASAE),…
… que tem como objetivo controlar as condições do transporte de bens alimentares e não alimentares.
De acordo com a ASAE, a operação começou às 19h30 de quarta-feira, na fronteira do Caia, em Elvas e vai decorrer até à madrugada de sexta-feira. Serão mais de 30 horas de operação, que vai envolver 175 inspetores e vai se estender por 60 pontos diferentes do país.
Após 12 horas de operação, a ASAE faz um balanço positivo da mesma. Até agora, foram fiscalizados 200 operadores e apenas foi reportado um processo de contraordenação por problemas com “um aparelho de medição de temperatura”, o que denota “um elevadíssimo grau de cumprimento”, explicou o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, em entrevista à RTP1, a partir da Ponte 25 de Abril onde está a decorrer a ação desde as 6h00.
O responsável explicou ainda que esta operação pretende fiscalizar o cumprimento das normas no transporte de mercadorias, alimentares ou não, um setor que tem um nível de cumprimento “bastante aceitável”.
O inspetor-geral da ASAE reconheceu que o transporte de bens alimentares “merece uma atenção redobrada, sobretudo para verificar as condições de frio e higiene”.
“Por simbolismo começa pelas fronteiras. É como imaginar um circuito de entrada de bens no país e a sua circulação com vista ao abastecimento das cidades”, disse o responsável, frisando que “é mais fácil detetar uma grande quantidade eventualmente com alguma anomalia no transporte do que depois, no mercado”.
O objetivo é “reforçar o consumidor, subindo na cadeia a montante, pois o transporte é o que está entre a armazenagem e a chegada ao retalho final e ponto de contacto com o consumidor”, acrescentou Pedro Portugal Gaspar, que reconhece que, da experiência de anos anteriores, “o transporte tem um nível de cumprimento bastante aceitável”.
“Naturalmente, fazemos estas intervenções espaçadamente, mas mantendo sempre a intervenção neste setor, pela importância estratégica que tem. (…) E claro que se deve sempre fiscalizar nas várias fases da cadeia”, afirmou.