Esta sexta-feira arrancou um novo ano letivo para os 2 050 alunos de todos os estabelecimentos de ensino e de todos os anos de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH).
Pela manhã, Carlos Carvalheira, diretor do AEOH, partilhou com a Rádio Boa Nova um sentimento de “grande confiança” no novo ano letivo que começa “sempre com bastante ânimo”.
Com a perspetiva de que “vai funcionar tudo bem”, o diretor acredita que “tudo correrá com normalidade” neste ano letivo. Quanto à pandemia, que parece “estar um pouco esquecida”, o responsável adiantou que “os pais e encarregados de educação foram alertados para que, sempre que verificarem algum sintoma no aluno, façam de imediato o teste e tomem as devidas precauções”. Ressalvou que as instalações escolares continuam a ser higienizadas e arejadas.
“Não há falta de professores”
Satisfeito por “tudo estar a funcionar em pleno” neste primeiro dia, Carlos Carvalheira tranquiliza ainda sobre a questão da falta de professores que está a afetar o país. Garante que, no caso do AEOH, “não há falta de professores”, mas sim “algumas ausências” por atestados médicos que são sempre ultrapassadas às sextas-feiras, com a substituição dos respetivos profissionais. Ainda assim, mostra-se preocupado com o facto de o AEOH dispor de menos recursos humanos em relação ao ano anterior, sendo que “as aulas estão asseguradas”.
“Também nos preocupa a classe etária dos professores que está cada vez mais elevada. Também temos operacionais quase a atingir a idade da reforma que depois terão que ser substituídos. Obrigar um professor ou um assistente operacional a trabalhar até aos 66/67 anos nesta área é muito difícil. Tenho vindo a reclamar junto das entidades, do Ministro e do Secretário de Estado, para haver sensibilidade neste tema. Lecionar turmas de 25 e 30 alunos é complexo”.
A esta altura, Carlos Carvalheira mostra-se “solidário” com estes profissionais que lidam diariamente com os alunos que estão cada vez mais irrequietos”, apelando aos pais para uma redobrada atenção aos comportamentos dos filhos.
O diretor atribui o sucesso do AEOH ao universo de 270 professores e cerca de 100 funcionários que “todos os dias estão disponíveis para fazer o seu melhor”.
61 alunos entraram no Ensino Superior
Concluída a 1ª fase de Acesso ao Ensino Superior, os resultados são positivos com o ingresso de 61 alunos. “É o que nos dá orgulho. Tivemos alunos do 12º ano com nota 20 nos exames nacionais”, afirmou o responsável recordando que no ano passado “95% dos alunos entrou no Ensino Superior, a taxa de sucesso foi de 98% e a taxa de abandono rondou 0,8%”.
“Os resultados têm sido positivos e vamos continuar a caminhar nesse sentido. Fazemos o melhor pelos alunos”.