Município de Arganil irá recuperar estradas e arruamentos em nove freguesias do concelho, numa “extensão de praticamente 12 km, e que envolve um investimento que supera os 620 mil euros”.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, o município de Arganil explica que, na passada sexta-feira, dia 23 de julho, o presidente Luís Paulo Costa, em sessão decorrida no Salão Nobre da Câmara Municipal, informou os presidentes de junta sobre o projeto de recuperação e reabilitação das estradas e arruamentos, num total de “24 intervenções”.
Estas intervenções têm por objetivo “melhorar a mobilidade e tornar mais seguras as deslocações rodoviárias das populações das freguesias de Arganil, Folques, Pomares, Pombeiro da Beira, Secarias, Cepos e Teixeira, Cerdeira e Moura da Serra, Côja e Barril de Alva e Vila Cova de Alva e Anseriz”.
“Depois de ter partilhado convosco a minha intenção de suspender o plano de intervenções de pavimentação a partir de junho, devido ao aproximar das eleições autárquicas, vocês conseguiram convencer-me de que devíamos continuar a trabalhar com normalidade, e é nessa sequência que estamos aqui hoje”, realçou Luís Paulo Costa, presidente do município de Arganil.
“A empreitada tem a duração de 10 meses e as primeiras intervenções a executar têm como alvo as estradas que se encontram mais deterioradas, devido, nomeadamente, a trabalhos de substituição de condutas de água”, é explicado em comunicado.
“Temos três ou quatro arruamentos nestas condições, e é por aí que iniciaremos a empreitada, estando previsto que se realizem durante o mês de agosto”, informou o presidente do município.
Depois das eleições, irão ser realizadas as restantes intervenções de pavimentação. O presidente sublinha que “existe, neste momento, uma grande pressão sobre os empreiteiros, porque mesmo quem não fez pavimentações nos últimos três anos está agora empenhado em fazê-las”.
Da empreitada em causa fazem parte “situações sinalizadas no início do mandato”, tendo sido integradas no “programa de reabilitação da rede viária do concelho”, com a ajuda das juntas e uniões de freguesia.
“Foi um processo em construção, que temos noção que nunca acaba, mas a verdade é que as 80 intervenções então assinaladas, que envolveram alguns milhões de euros, já estão maioritariamente executadas”, referiu Luís Paulo Costa, apontando “duas ou três situações que ficaram pendentes e que exigem algum esforço mais da autarquia”.
Rita Tavares (Jornalista Estagiária)