Estão a decorrer no rio Alva ações de combate à ludevígia-de-flores-grandes (Ludwigia grandiflora), com o objetivo de minimizar a sua capacidade invasora e os impactos negativos na biodiversidade.
As intervenções físicas, designadamente ações de controlo desta espécie exótica aquática, decorrem entre a zona balnear Moinho de Alva e a praia fluvial de Côja. Já as ações de prospeção, vão incidir sobre toda a extensão fluvial do concelho, durante o mês de junho.
O presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, sublinha a importância da contenção da população invasora e defende um sistema de prevenção e alerta precoces, bem como de resposta rápida. “A solução para a conservação do património natural do concelho está na intervenção atempada de preservação e controlo, especialmente em zonas com acesso regular de pessoas, como acontece nas zonas balneares de Côja, onde a presença desta planta invasora é muito significativa”.
Os trabalhos em curso visam a limpeza das margens e do leito do rio Alva, através de ações de monitorização e avaliação da presença ludevígia-de-flores-grandes; controlo desta planta invasora com recurso a embarcações e equipamentos manuais; gestão da vegetação espontânea e recolha dos ‘rebentos’ desta espécie.
A iniciativa é promovida pela CIM Região de Coimbra, no âmbito do projeto de “Proteção e Conservação da Natureza e da Biodiversidade — Projetos de erradicação e controlo de espécies invasoras prioritárias”, financiado pelo Fundo Ambiental.
O valor previsto para as intervenções no rio Alva supera os 13 mil euros e abrange uma área de 444 hectares. O montante global destinado ao território da CIM-RC é de 88 mil euros, financiado em aproximadamente 75 mil euros.
Ao controlar a disseminação desta planta invasora, pretende-se proteger e conservar as espécies aquáticas nativas que estão ameaçadas. A intervenção visa, assim, restabelecer o equilíbrio ecológico do rio, promovendo a biodiversidade e garantir um habitat saudável para a fauna e flora autóctones.