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Aprovada mais uma Equipa de Intervenção Permanente para o concelho de Oliveira do Hospital

Foi aprovada mais uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) para o concelho de Oliveira do Hospital. Trata-se da sexta equipa e destina-se aos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira.

A informação foi avançada por José Francisco Rolo na última reunião pública. “O concelho já dispunha de cinco EIPs: três afetas à Associação Humanitária dos Bombeiros de Oliveira do Hospital e duas afetas à Associação Humanitária dos Bombeiros de Lagares da Beira”, avançou.

“Por despacho da Secretária de Estado da Proteção Civil, foi aprovada uma EIP para o concelho de Oliveira do Hospital, o que vem reforçar o dispositivo. Passamos a ter 30 homens em permanência integrados nas EIPs: três em Oliveira do Hospital e três em Lagares da Beira”, explicou José Francisco Rolo.

Segundo o autarca, “em termos de investimento, o encargo da responsabilidade do Município com cada EIP é de 3 000 Euros por mês, ou seja, 18 000 Euros com seis EIPs”. “Com todos os custos, apoio ao funcionamento, Segurança Social e Seguro, o encargo total previsto para 2023 é de 225 000 Euros”.

José Francisco Rolo sublinha que se trata de “um investimento em Proteção Civil, na manutenção, funcionamento e operacionalização de equipas de socorro e proteção da população”.

Por sua vez, Francisco Rodrigues lamentou a “obrigação que foi transferida para a Câmara Municipal”. Na opinião do vereador da oposição, “é um encargo que devia ser da Administração Central e não da Câmara Municipal”. “Trata-se de uma transferência de competências que devem pertencer à Autoridade Nacional de Proteção Civil e que acarretam uma despesa enorme para o Município”, afirmou.

“Nós, sem querer, começamos a ver os Municípios a assumirem uma quantidade enorme de responsabilidades, muitas vezes não sustentadas”, explicou, defendendo que “é mais um encargo que esta Câmara Municipal tem que suportar relativamente ao funcionamento de seis EIPs, cuja competência financeira deveria ser da Administração Central”. Para Francisco Rodrigues, “é mais uma matéria em que 223 000 Euros são destinados a uma obrigação e que deviam ficar disponíveis para satisfazer outras necessidades, essas sim, da competência da Câmara Municipal”.

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