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Aos 44 anos, Clube de Caça e Pesca será “o clube mais eclético do concelho”

O Clube Caça e Pesca de Oliveira do Hospital (CCPOH) comemora hoje, 18 de abril, o seu 44º aniversário. José Matias, presidente da direção faz um balanço positivo …

… do caminho percorrido pelo clube, que conta com várias secções: ténis de mesa, natação, motores, pesca, caça, música, pedal e campismo/montanhismo/ pedestrianismo. “Se calhar este é o clube mais eclético do concelho”, refere.


A liderar o clube que foi fundado em 1974 pela “vontade de alguns caçadores e pescadores”, o presidente recorda que herdou “muita coisa boa” dos “pioneiros”, que foram “os que tiveram trabalho mais árduo”, até o clube ter “instalações próprias”, pois “até aí foi um périplo de sedes” até ser construída a atual.

Ténis de mesa, natação, motores, pesca, caça, música, pedal e campismo/montanhismo/ pedestrianismo, são as secções que o clube dispõe atualmente. “As secções são muitas. Com todo o respeito pelos colegas e diretores de outras associações desportivas e culturais, se calhar este é o clube mais eclético do concelho”, afirma o dirigente.

Questionado acerca das conquistas mais relevantes que o clube foi alcançando ao longo do seu percurso, José Matias menciona as modalidades de ténis de mesa e de pesca, “que já sobressaíram mais em atividade desportiva federada”. A equipa de pesca desportiva, que se encontra a “participar no Campeonato Regional da Associação das Beiras, “já andou no Campeonato Nacional da 2ª e 1ª Divisão” que, para o presidente, terá sido “o feito maior”, sem esquecer a “dobradinha” feita quando a secção, em termos regionais, foi campeã no Campeonato Regional, ganhando também a Taça Regional.

O ténis de mesa tem sido a forte aposta do clube. José Matias dá conta de uma “mudança de paradigma”, em que o objetivo tem sido “formar os próprios atletas”. “Optámos por ter atletas do concelho e concelhos limítrofes”, estando uma escola da modalidade “a funcionar regularmente e que já deu os seus frutos”, contando, agora, com seis atletas.

Ao longo de cada época, o clube promove inúmeros eventos e atividades “dispersos pelas várias secções”. A modalidade da caça, “uma atividade de lazer”, foi agora comprometida pelos incêndios que devastaram a região. “Por motivo do que nos aconteceu, que devastou a massa florestal do concelho praticamente toda, até aí fazíamos uma montaria ao javali também para controlar o número de espécies”, refere o dirigente, confessando que “infelizmente” não se saberá “quando é que esta atividade vai recomeçar”. “A sinalética foi toda dizimada em relação à caça”, contou José Matias, esperando por “melhores dias”.

No que diz respeito a dificuldades sentidas, o presidente do CCPOH aponta “algum alheamento dos sócios” relativamente ao número total que o clube tem. “O clube tem um universo de sócios maior que dois milhares e tal, sendo que sócios efetivos resumirão a cerca de 400”, explicou, evidenciando que “é um mal que prolifera pelas associações desportivas e culturais”.

Principal rosto do Clube de Caca e Pesca de Oliveira do Hospital, José Matias não pode “deixar de realçar o papel de todos os colegas de direção e diretores de secção”, pois “eles são os motores, sobretudo nos eventos”. “São eles que fazem com que a atividade do clube cada vez seja maior, porque assim ainda se mantém o espírito e esperemos que continue”, diz o presidente em gesto de agradecimento pela dedicação de todos os órgãos integrantes do clube.

Neste ano em que o CCPOH celebra 44 anos de existência, José Matias lamenta ainda o falecimento de um dos sócios fundadores, o engenheiro Homem Ribeiro, dirigindo um “profundo agradecimento pelo que fez por esta associação”.

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