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António Loureiro reflete em livro sobre “Fracasso e Misericórdia no Matrimónio”

“Fracasso e Misericórdia no Matrimónio” é o nome do novo livro de António Loureiro, pároco de Oliveira do Hospital. Um tema sobre o qual se propôs refletir …

… dado o facto de, aos olhos da igreja, o matrimónio ser “indissolúvel” e ser por isso uma “união para a vida”.

Em conversa realizada esta manhã na Rádio Boa Nova, o conhecido pároco oliveirense e coordenador da ação pastoral explicou que o livro é um a reflexão que vai no sentido de “em situação de fracasso poderá a igreja, em determinadas circunstâncias, conceder eventualmente o acesso aos sacramentos”. Ainda que um segundo matrimónio seja “irregular”, António Loureiro nota que “a misericórdia de Deus é infinita”. A situar a ação da Misericórdia de Deus em casos de fracassos matrimoniais que merecem a reprovação da Igreja como é o caso da violência doméstica, António Loureiro nota que a possibilidade do segundo matrimónio é uma realidade na igreja ortodoxa, pelo que se põe a “possibilidade” de a Igreja Católica “acolher” tal realidade como “algo que pertencesse ao mistério da fé da igreja”.


Autor de “Fracasso e Misericórdia no Matrimónio”, António Loureiro é pároco no concelho e principal rosto da Unidade Pastoral que, no dia 22 de maio, teve a até agora seu expoente máximo com o acolhimento de S. João Paulo II como padroeiro do concelho. Realidade recente, a Unidade Pastoral visa “uma maior aproximação e criação de laços mais profundos para ajudar a viver melhor a experiência da fé”. A ideia é que “todo o concelho viva a fé de modo mais coerente, fraterno e unido”.

Pese embora as grandes manifestações de fé como foram o caso da receção à imagem peregrina de Nª Srª de Fátima e acolhimento de S. João Paulo II como padroeiro do concelho, o pároco oliveirense entende que “é preciso praticar a fé”. Para António Loureiro “não é suficiente ir uma vez à igreja” e “ir à missa ao domingo não é apenas para mostrar o vestido novo como se dizia antigamente”. Ainda assim, o pároco nota que Oliveira do Hospital “talvez não seja dos concelhos onde haja menos frequência”.

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