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António Loureiro considera que “falhou o diálogo” entre Bispo de Coimbra e o padre Manuel Vaz Patto

António Loureiro, pároco da Unidade Pastoral (UP) de Oliveira do Hospital, pronunciou-se na Rádio Boa Nova pela primeira vez acerca da recusa do padre Manuel Vaz Patto de acatar a decisão do Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, que o nomeou pároco da UP oliveirense.

Recorde-se que Manuel Vaz Patto foi nomeado pároco de Oliveira do Hospital no passado mês de agosto pelo Bispo de Coimbra, passando a assumir as paróquias de Bobadela, Ervedal da Beira, Lagares da Beira, Lageosa, Lagos da Beira, Meruge, Oliveira do Hospital, S. Paio de Gramaços, Seixo da Beira e Travanca de Lagos, num trabalho partilhado com o Padre António Loureiro. Uma nomeação que o jovem padre, natural de Nogueira do Cravo, pároco de Dornes, Areias, Bêco, Chãos e Paio Mendes desde 2015, rejeitou publicamente através de um comunicado.

A assumir sozinho as 10 paróquias da UP de Oliveira do Hospital, após a saída do padre Pedro Simões que renunciou ao sacerdócio, António Loureiro disse na Rádio Boa Nova que este foi “um tempo de expectativa”, mas de momento a indicação que tem do Bispo de Coimbra é de que “não tem nenhum padre no desemprego”. Uma lacuna que o padre oliveirense espera conseguir suprir com o bom envolvimento dos leigos já capacitados com ministérios seja na área da litúrgica, da comunhão e das exéquias fúnebres.

No programa “Palavras de Esperança” da Rádio Boa Nova, António Loureiro considera que “falhou a falta de diálogo” entre o bispo de Coimbra e Manuel Vaz Patto. “É verdade que ao Bispo compete a última palavra e se deve obediência, mas é preciso dialogar bastante”, afirmou António Loureiro.

Refere, contudo, que esta “não é a primeira fez que existem estes diferendos na igreja” que acabam por ser ultrapassados. “Vamos ver”, comentou, expectante naquele que venha a ser o desfecho do caso.

Certo é que António Loureiro tem a seu cargo as 10 paróquias da Unidade pastoral, nas quais não consegue assegurar a celebração de missa com periodicidade semanal e muito longe disso. A solução passa por uma celebração eucarística mensal em cada paróquia, sendo que na cidade de Oliveira do Hospital está garantida a celebração semanal da missa vespertina que se realiza no sábado, ao final do dia.

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