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António Costa diz que “medidas adotadas têm dado resultados” mas “não podemos aliviar”

António Costa falou, esta quinta-feira, no final da reunião com especialistas, dirigentes dos partidos políticos e parceiros sociais, referindo que “todos temos o dever de agradecer aos portugueses o grande esforço que tem vindo a ser feito e que tem estado a produzir resultados”. “Quer no país em geral, quer nas diferentes regiões e, em particular, na região Norte há uma clara indicação de que teremos dobrado o pico desta segunda vaga e que entrámos em fase descendente”.

Para o primeiro-ministro, tal significa que “as medidas adotadas têm estado a dar resultados, mas que é fundamental consolidar este processo e não podemos, neste momento, aliviar a situação para que esta dinâmica continue”, para podermos “chegar ao Natal com a situação devidamente controlada”.

Os especialistas antecipam, prosseguiu o chefe do Governo, que “no início de janeiro e fevereiro teremos riscos acrescidos seja pelas questões de temperatura, pelo convívio natalício, seja pela confluência com outros fatores como o vírus da gripe”. E reiterou: “Estamos no bom caminho, mas é necessário prosseguir esse caminho para que possamos controlar e consolidar esta situação”.

Quanto à vacinação, Costa destacou a “informação muito rica” dada no encontro com os especialistas.

De recordar que o encontro começou com uma “boa notícia”: “Há consolidação de um pico. Atingiu-se a incidência máxima cumulativa no dia 25 de novembro”, disse André Peralta Santos, responsável pelas estatísticas da Direção-Geral da Saúde (DGS), acrescentando que “há uma tendência de descida”.

Já o pico dos óbitos em Portugal devido à Covid-19 vai ocorrer “no final do mês” e o máximo de ocupação em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) será na primeira semana de dezembro. As projeções feitas esta quinta-feira por Manuel Carmo Gomes, professor de Epidemiologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), apontam ainda que em final de dezembro, a média será de 76 óbitos diários. “Até ao fim do ano, teremos um total de 6 mil a 6.500 óbitos associados à Covid acumulados”.

com:noticiasaominuto.com

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