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António Campos diz que Pedro Coimbra “está a mais dentro do partido” e que “é lixo” que “contamina”

António Campos diz que Pedro Coimbra “está a mais dentro do partido” e que “é lixo” que “contamina”

Está instalada a polémica na Federação distrital do Partido Socialista. O ainda dirigente e recandidato à Federação, Pedro Coimbra, acusou António Campos de querer “controlar” a estrutura e desafiou aquele fundador do PS , ou o seu filho Paulo Campos, a “saírem da sombra” e  avançarem com uma candidatura. Em resposta, o oliveirense António Campos acusa Pedro Coimbra de “tomar de assalto a Federação” e de ser “lixo” que “contamina”.

Foi com recurso ao seu facebook pessoal que António Campos respondeu ao ainda presidente da Federação do PS de Coimbra, depois de em reunião realizada na passada segunda-feira ter sido “por ele violentamente atacado”, Referindo-se à Federação como “a minha Federação de Coimbra” que diz ter sido “tomada de assalto por um tal Pedro Coimbra”, o oliveirense António Campos condena a falta de resposta de Coimbra quando “ lhe disse na cara que o que se passa na minha federação” e que “nem na união nacional era possível acontecer”. “O silêncio foi a resposta, encomendando o sermão a um capanga”, regista António Campos, notando porém sentir-se “honrado” pelo “ataque” em reunião da Federação, “por vir de quem foi eleito numas eleições que a justiça considera fraudulentas, utilizando métodos fascistas”. António Campos referia-se assim ao processo das fichas falsas de militantes socialistas que não chegou a julgamento. Métodos de que António Campos não aprova. “Uma boa parte da minha vida passei-a a denunciar estes métodos e espero morrer a combatê-los. Nunca me passou pela cabeça fazê-lo no Partido que ajudei a fundar, o Partido da Liberdade”, reage na publicação de facebook.

Para António Campos, Pedro Coimbra está “a mais dentro do Partido”. “Arranjou uns capangas. Elegem-no fraudulentamente. Provado judicialmente. Em vez de se demitir ataca quem exige transparência e Democracia na Federação.

Dizem-me que recordou conversas que teria tido comigo”, refere.

Conclui notando que “na política é como escolher melões, por vezes pensa-se que são bons e afinal são lixo. Este não é só lixo como contamina”.

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