O ano letivo termina hoje, com o final do 3.º período, depois de mais de três meses de ensino à distância, em que a maioria dos alunos e professores estiveram ligados ‘online’.
Este ano, a última aula dos alunos do ensino básico e secundário é dada mais tarde do que em circunstâncias normais e sem o habitual toque de saída, devido à pandemia da covid-19 que, em 16 de março, obrigou ao encerramento de todas as escolas.
O final do 3.º período é também assinalado pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que visitam hoje a Escola Secundária Fontes Pereira de Melo, no Porto, onde os alunos do 11.º e 12.º se despedem do ano letivo.
Sobre o próximo ano, ainda pouco se sabe, além de que deverá arrancar entre 14 e 17 de setembro, datas avançadas na terça-feira pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Ainda assim, uma certeza apontada por pais, diretores escolares, professores e pelos próprios governantes é a de que o 1.º período do próximo ano vai ser, necessariamente, dedicado à recuperação das aprendizagens que ficaram por consolidar.
No mesmo dia em que anunciou as datas para o ano letivo 2020/2021, o ministro da Educação afirmou que as primeiras cinco semanas do próximo ano devem ser dedicadas à “recuperação e consolidação da aprendizagem” por parte dos alunos, mas os diretores escolares já sublinharam que é necessário assegurar condições para que isso seja possível.
Tanto o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) como o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) concordam que as escolas vão precisar de mais autonomia, em setembro, para gerir esse trabalho.