Site icon Rádio Boa Nova

“Ana” provocou dezenas de deslizamentos de terras e quedas de árvores em Oliveira do Hospital

Os ventos e chuvas fortes da tempestade “Ana” provocaram, na última noite e madrugada, a queda de cerca de duas dezenas de árvores e vários deslizamentos de terras,…

… em particular na zona do Vale do Alva, impedindo mesmo a circulação em algumas vias.

Em declarações à Rádio Boa Nova, José Carlos Marques, comandante operacional da proteção civil no concelho de Oliveira do Hospital referiu que o “pico dos problemas” se verificou por volta das 21h00, “com vários deslizamentos de terras e quedas de árvores”. “Houve várias dezenas de deslizamentos com maior influência na zona do Vale do Alva”, adiantou, notando que graças “a todos os meios”, nomeadamente as duas corporações de bombeiro, e elementos da proteção civil apoiados por duas retroescavadoras e  duas motos niveladoras e GNR foi possível desobstruir as vias afetadas.

Foto: José Carlos Marques

Durante a noite, o mau tempo cortou o trânsito nas ligações entre a Catraia de S. Paio e Ponte de S. Gião, acessos a Chão Sobral e Gramaça, ligação entre Penalva de Alva e Ponte das Três Entradas, registando-se ainda outros casos pontuais um pouco por todo o concelho, devido a queda de árvores para a via pública. José Carlos Marques estima que cerca de 20 árvores tenham caído durante a noite e madrugada, mas sem registo de danos em habitações ou viaturas. Segundo o responsável também não há pessoas feridas a registar. Segundo adiantou, “durante a noite não houve habitações em risco”, no entanto, admite que algumas casas possam correr algum perigo, sobretudo as que estão localizadas em zona de encosta, que são já consideradas “zonas de algum risco”.

Fruto da chuva intensa, uma casa não habitada em Penalva de Alva foi afetada pelo “extravasamento de um ribeiro”, que também arrastou detritos.

Outro dos efeitos do mau tempo foi o arrastamento de troncos de árvores e outros detritos pelo leito do rio, nomeadamente do Alva, provocando alguns estragos nas zonas de veraneio. “É normal com a força das chuvas que os sedimentos venham em direção aos cursos de água. Esperamos que a chuva abrande e não venha piorar esta situação”, referiu o responsável pela Proteção Civil, que desde o início da manhã desta segunda-feira procede a trabalhos de monitorização.

Exit mobile version