A candidatura de José Carlos Alexandrino, pelo Partido Socialista, foi também a mais votada para a Assembleia Municipal, elegendo 13 deputados. Ontem à noite, o ainda presidente do Município de Oliveira do Hospital mostrou-se satisfeito pelo sentido de voto dos oliveirenses depois de uma “campanha difícil”. “Sempre tivemos confiança de que ganhávamos porque Oliveira do Hospital não paga a Judas”, disse.
No “fim do ciclo de José Carlos Alexandrino”, o ainda presidente do Município está certo de que Oliveira do Hospital vai ficar “com um presidente altamente competente, uma pessoa bem preparada” que o acompanhou “durante 12 anos”.
Na hora de celebrar a vitória, Alexandrino não se demorou em identificar “os grandes derrotados destas eleições, com Francisco Rodrigues à cabeça. “O principal derrotado foi aquele me traiu e que foi pela coligação, pela sua ambição e sem princípios, sem ética e por isso teve o resultado que merecia”, afirmou
“Há mais derrotados. O segundo é o presidente da Comissão Politica do PSD, o João Brito, que já em 2017 teve uma grande derrota”, afirmou, defendendo a sua demissão daquele lugar, caso queira “prestar um bom serviço ao PSD”.
Mário Alves, ex presidente do Município, foi outro dos visados por Alexandrino como “grande derrotado”. “O PSD ainda não percebeu que enquanto tiver Mário Alves nunca ganhará uma eleição, nem como presidente da concelhia”.
“Mas há mais derrotados. Fernando Tavares Pereira tentou influenciar, tentou-se meter na eleição, e hoje perdeu em Tábua e em Oliveira do Hospital, porque ele jogou em dois terrenos”, continuou.
Apontado como “outro grande derrotado” foi António Lopes, que “não tem moral e talvez seja a pessoa com menos moral e com menos ética de todos nas crónicas que faz, quando é uma pessoa completamente insolvente, muito parecido aos Berardos deste país “. “Teve um pasquim ao serviço, até em papel, entre ele e Fernando Tavares Pereira e não nos conseguiram derrotar”, afirmou.
Por último, Alexandrino aponta o dedo a Francisco Rodrigues dos Santos que “já tinha anunciado a derrota muito antes”. “Acho que o fim político e a morte política dele começam em Oliveira do Hospital, a partir de hoje”, concluiu.